…”um país de cabrões e filhos da puta nunca dará certo.”
Publicado hoje na nossa caixa de comentários.
Querido anónimo, desculpa, mas discordo que sejamos um povo de cabrões e filhos da puta. Não é verdade, não somos. Temos chicosespertos, temos trafulhas, mas também temos gente decente, trabalhadora e honesta. Não podemos deixar que as árvores nos tapem a floresta. Acerca do que fizemos nas antigas colónias, não posso falar muito, nem quero, não tenho conhecimentos que me permitam arrotar postas de pescada.
Mas posso contar-te o que já vi.
Estive na ilha do Fogo, Cabo Verde. Um sítio tão remoto que lá é fácil esquecer que o resto do mundo existe. A capital é S. Filipe, uma cidade minúscula, mas que respira Portugal. As casas parecem algarvias, as ruas são calcetadas, o centro é como uma pequena vila portuguesa. Onde tenho estado que sejam ex-colónias portuguesas sempre vejo uma preocupação de deixar construções, infraestruturas que beneficiassem o local, pontes, barragens, estradas, até fortificações em Marrocos.
Por outro lado, estive em Dakar, capital do Senegal e até há pouco tempo território francês. Sabes que testemunho lá havia da administração francesa? Zero.
Zero, zero, zero.
Nem um edifício, nem uma rua pavimentada ao menos no centro da cidade, nada.
Dá que pensar...
2 comentários:
Excelências Boa Tarde!
Muito verdade Portugal e os portugueses deixaram boas raizes em todos os locais por onde andaram e creiam que somos recordados com saudade e muito carinho.
O anónimo afirma e eu não concordo …”um país de cabrões e filhos da puta nunca dará certo.”
a qual das especimes peretence?
att.
Bigodes.
Olá Bigodes! Já tinhamos saudades suas! Benvindo de volta!
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