terça-feira, 30 de abril de 2013

Cá estou eu de novo...

...com os meus smokey eyes, na RTP Internacional, mesmo no final, ao minuto 48

http://www.rtp.pt/programa/tv/p29221/c115102

Sim...fui às compras!

Não tenho tempo para explicar agora. Mostro-vos só as fotos e fica no ar a surpresa de "para onde será esta tralha toda?"





Esta é uma mensagem especial para o macho dominante cá de casa que nunca é demais lembrar:


 E estas duas relíquias nem precisei sair de Minde para as encontrar. Brutal!
Que bonito que vai ficar isto tudo num sítio que eu cá sei...hihihi



quinta-feira, 25 de abril de 2013

Hoje é dia de contar esta História

 Meninos, hoje vou ler-vos esta História.
Vou contar-vos como eram as coisa há 40 anos atrás e como tudo mudou no dia 25 de Abril de 1974.
Vão ouvir como em Portugal a ditadura não terminou com uma guerra civil, mas com uma distribuição compulsiva de cravos vermelhos que se enfiaram nos canos das espingardas.

Este livro de Pedro Olavo Simões e ilustrações de Abigail Ascenso explica tudo isto muito bem a crianças dos 4 aos 104.

 



quarta-feira, 24 de abril de 2013

OS PRÓXIMOS QUATRO DIAS...

... vão ser assim:
 


Bye bye, babies!

 

Bandalheira XX anos

Os Bandalheira fazem 20 anos. Não é maravilhosos? Estes miúdos estão-me no coração porque quase que os vi nascer. Gosto deles como se os tivesse parido. Gosto da banda e da sua música, mas muito mais das pessoas que a integram.
Portanto...hoje tudo à Fábrica para cantar os Parabéns!


PS - Somos amigos há décadas e fui "namoradinha de escola" de quase todos eles, hehehehe...a porca!

terça-feira, 23 de abril de 2013

Hoje é dia do livro...

...e, como que por magia, apareceram-me aqui estes dois de oferta.
São 2 clássicos de texto dramático.

Princess Pea em London

Lembram-se de a Princess Pea oferecer um fim de semana em Londres para duas pessoas?
A grande vencedora foi a Carla Baptista de Coimbra. Ganhou 2 passagens de avião de ida e volta e 2 noites num hotel bem no centro de Londres. A Carla escolheu este fim de semana porque faz anos de casada e foi a Londres a 1ª vez com a sua cara metade.
Pedimos-lhe que nos enviasse fotos do momento e que levasse a princess pea consigo.
Aqui estão elas.
Não é o máximo?



Não digam nada, mas estou roidinha de inveja...
Ainda por cima de manga curta e com céu azul!

segunda-feira, 22 de abril de 2013

Fim de semana incrível, sem sair de casa...

 A nossa mata é um sitio incrível. É incrível no verão, sem água, é incrível no inverno, cheia dela, e é ainda mais incrível quando está tempo de verão com água de inverno.
Este ano, que choveu até bastante tarde, não foi possível usufruir das suas paisagens maravilhosas tanto quanto gostaríamos, mas este fim de semana permitiu por as barbas de molho, talvez pela última vez este ano, pois a água está a desaparecer a um ritmo alucinante.

O tempo estava óptimo e a água estava já muito baixa, o que permitiu às crianças pagaiarem à vontade, sem coletes, pois toda esta extensão de agua não tinha mais de 1 metro de profundidade.
Aprenderam a controlar o kayak, levaram-se ao colo, molharam-se, divertiram-se!
Só tenho 2 palavras para isto: BRU TAL!
Que sorte que temos em ter tudo isto mesmo aqui à porta!
Adoro a minha terra!











COMO ESTARÁ O TEMPO EM EDIMBURGO?

sexta-feira, 19 de abril de 2013

ACTIVIDADE DE SOBREVIVENCIA

Na semana passada falei aqui de uma actividade que os meus escuteiros iam fazer, mas toda a semana não tive um bocadinho para falar sobre isso.
Não sei se sabem que, nos escuteiros, quem escolhe o que quer fazer são os miúdos, por fidelidade à máxima do nosso fundador "Ask the boy".
O que significa que os miúdos é que decidem o que querem fazer, como, onde, etc. Os dirigentes estão lá para acompanhar, controlar e manter as coisas dentros dos parametros de segurança (e, às vezes, de sanidade...)
Pois os meus "rapazes" andam desde o ano passado a pedir para fazerem uma actividade de sobrevivencia. Todos eles suspiram a ver os programas do Bear Grillys, em que ele é largado na mata virgem, se alimenta de larvas e dorme em abrigos construidos no cimo das árvores (dizem as más linguas que depois de as câmaras se desligarem se instala em resorts de luxo, mas isso não interessa para nada...)
Ando há mais de um ano a tentar tirar-lhes esta ideia das cabecinhas, porque sou muito nervosinha e só conseguia pensar em todos os perigos que eles poderiam enfrentar e não me apetecia nada ser acordada a meio da noite para ir requisitar um helicoptero da protecção civil para ir tirar um do fundo de uma ravina.
Mas, como não podemos ser como Frei Tomás (faz o que ele diz não faças o que ele faz), acabei por ter de ceder e preparar-lhes a actividade.
O imaginário (as actividades estão sempre enquandradas num imaginário, uma história, uma aventura que eles estão a viver) era que eles eram uma equipa da National Geographic, com o objectivo de filmar um documentário acerca de sobrevivencia. Mas como o orçamento era muito pequeno, tinham apenas mil "euros" para gastar da loja da National Geographic (ou seja, a chefia). Então demos-lhes um "catálogo da loja" onde estavam os bens que eles podiam "comprar" com os seus 1000 €. Eram coisas do género de uma caixa de fósforos custar 100€ e um toldo impermeavel custar 700€. O objectivo era que eles só levassem o essencial e não se esticassem demasiado na tralha.
E lá foram. No sábado de manhã sairam da Mendiga, dormiram a monte, sózinhos, na Serra dos Candeeiros, cozinharam em lume (não digam nada a ninguém que isto é tudo altamente ilegal...). Construiram uma armadilha para panhar animais e "caçaram" um coelho (que eu comprei no Intermarché e por isso já o "caçaram" esfolado e estripado) e construiram uma rede para apanhar peixes e "pescaram" uma truta para cada um (estas "pescaram-nas" com as respectivas tripas e escamas). Nós iamos fornecendo a comida, que tentámos fossem coisas que eles pudessem encontrar na natureza, como mel, azeitonas, frutos secos, etc. Além disso amassaram e fizeram pão na sua fogueira e construiram o seu abrigo para dormir. No domingo chegaram a casa sujíssimos, cansado mas felizes e muito orgulhosos de si por terem ultrapassado esta "dura" prova.
Comeram mal, dormiram no chão, mas só lhes fez bem. Adoro endurecer os miúdos, detesto putos de veludo, que tudo lhes faz mal e que gritam ao ver uma aranha.
O objectivo final da actividade era que as "equipas da Natinal Geographic" fizessem a sua reportagem. Vão apresentar as reportagens amanhã e eu mal posso esperar para as ver!
Se eles me autorizarem, reproduzo as reportagens aqui.
Digam lá, OS ESCUTEIROS SÃO OU NÃO SÃO O MÁXIMO?

É um senhor...este Quadros!

João Quadros nasceu em Lisboa em 1964, é licenciado em gestão e argumentista. Nos últimos 20 anos escreveu para televisão, teatro, cinema, rádio, jornais, etc. Foi um dos autores de programas de grande sucesso na televisão: Herman Enciclopédia, Contra Informação, O Programa da Maria, Levanta-te e Ri, Os Contemporâneos, Lado B e Último a Sair. Foi autor do argumento do filme Arte de Roubar, de Leonel Vieira.
Actualmente escreve para o 5 para a Meia-Noite com Nuno Markl, o Tubo de Ensaio – programa diário na TSF – com Bruno Nogueira e uma rúbrica semanal para o Jornal de Negócios.

É um senhor da escrita de humor, senão vejam este brilhante texto que faz uma crítica leonina à "mania de importar" das grandes cadeias de distribuição nacional em deterimento da produção nacional.

"Os dados mais recentes do Instituto Nacional de Estatística (INE)
demonstram que o Pingo Doce ...
(da Jerónimo Martins) e o Modelo
Continente (do grupo Sonae) estão entre os maiores importadores
portugueses."

Porque é que estes dados não me causam admiração? Talvez
porque, esta semana, tive a oportunidade de verificar que a zona de
frescos dos supermercados parece uns jogos sem fronteiras de pescado e marisco.
Uma ONU do ultra-congelado. Eu explico.
Por alto, vi: camarão do Equador, burrié da Irlanda, perca egípcia,
sapateira de Madagáscar, polvo marroquino, berbigão das Fidji, abrótea do Haiti?

Uma pessoa chega a sentir vergonha por haver marisco mais viajado que nós. Eu não tenho vontade de comer uma abrótea que veio do Haiti ou um berbigão que veio das exóticas Fidji. Para mim, tudo o que fica a mais de 2.000 quilómetros de casa é exótico. Eu sou curioso, tenho vontade de falar com o berbigão, tenho curiosidade de saber como é que é o país dele, se a água é quente, se tem irmãs, etc.

Vamos lá ver. Uma pessoa vai ao supermercado comprar duas cabeças de pescada, não tem de sentir que não conhece o mundo. Não é saudável ter inveja de uma gamba. Uma dona de casa vai fazer compras e fica a chorar junto do linguado de Cuba, porque se lembra que foi tão feliz na lua-de-mel em Havana e agora já nem a Badajoz vai. Não se faz. E é desagradável constatar que o tamboril (da Escócia) fez mais quilómetros para ali chegar que os que vamos fazer durante todo o ano.

Há quem acabe por levar peixe-espada do Quénia só para ter alguém
interessante e viajado lá em casa. Eu vi perca egípcia em Telheiras.
Fica estranho. Perca egípcia soa a Hercule Poirot e Morte no Nilo. A
minha mãe olha para uma perca egípcia e esquece que está num
supermercado e imagina-se no Museu do Cairo e esquece-se das compras. Fica ali a sonhar, no gelo, capaz de se constipar.

Deixei para o fim o polvo marroquino. É complicado pedir polvo
marroquino, assim às claras. Eu não consigo perguntar: "tem polvo
marroquino?", sem olhar à volta a ver se vem lá polícia. "Queria
quinhentos de polvo marroquino" - tem de ser dito em voz mais baixa e rouca. Acabei por optar por robalo de Chernobyl para o almoço. Não há nada como umas coxinhas de robalo de Chernobyl.

Eu, às vezes penso:
O que não poupávamos se Portugal tivesse mar.

JOÃO QUADROS . NEGÓCIOS ONLINE
(TEXTO ESCRITO EM COMPLETO DESACORDO ORTOGRÁFICO)

sexta-feira, 12 de abril de 2013

Já estou boa!

Até já me apetecem estas merdas de gaja!

VEM LÁ MAIS UM DAQUELES FINS-DE-SEMANA...

... em que vou desejar que chegue a segunda-feira para descansar um bocado!
Começo outra vez com actividade dos escuteiros daqui a bocado, que terminará no domingo a meio da manhã. Duarante a manhã de domingo ainda haverá um ensaio d'O Escritório. Depois dar almoço à tropa toda e à tarde novo espectáculo. E esta actividade dos escuteiros é dose, anda-me a tirar o sono desde o ano passado. Mas ainda não posso falar muito disso, falo na segunda feira, depois de tudo acabado e os miúdos sossegadinhos em suas casas.
Credo, às vezes acho que qualquer dia rebento de tanta actividade...

quinta-feira, 11 de abril de 2013

Mas de onde raio vem o "Keep Calm etc e tal..." que se vê por todo o lado?



http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/files/2012/07/keep_calm_1.jpg

Certamente toda a gente já sabe, mas o Feridas e Calos não gosta de deixar ninguém na ignorância, mesmo ninguém. Estes cartazes que se vêem em todo o lado e são adaptados a tudo e mais umas botas ("Keep calm que o benfica vai ser campeão!"; "Keep calm que eu sou do Alentejo", "Keep calm que eu sou de Minde"...) remontam à 2º Grande Guerra, mais precisamente à primavera de 1939, época em que a Inglaterra se juntou às tropas aliadas para enfrentar o exército alemão durante a Segunda Guerra Mundial, e o governo inglês decidiu imprimir posters para acalmar a população imersa em territórios tomados pelo conflito. A ideia era imprimir três cartazes que seguissem o mesmo padrão de design: duas cores, uma frase impressa em fonte elegante e um desenho da coroa do rei George VI, à frente do país na época. Três versões foram enviadas à gráfica.

 http://super.abril.com.br/blogs/historia-sem-fim/files/2012/07/your_courage.jpg
Na primeira, as letras elegantes, a coroa e a frase: “Sua coragem, sua alegria e sua determinação vão nos trazer a vitória”.
Na segunda, o mesmo design e a mensagem: “A liberdade está em perigo. Defenda-a com toda a sua força”.

Os dois primeiros posters foram distribuídos em Setembro do mesmo ano e rapidamente invadiram paredes e janelas de lojas e vagões de trem. A terceira versão é aquela mais conhecida e que os ingleses da época da guerra nunca tiveram oportunidade de ver. O cartaz com a frase “Keep calm and carry on” foi guardado para ser exposto apenas em uma situação de crise ou de invasão e acabou não sendo lançado.
Foi só em 2000, 61 anos depois de ser impresso, que o poster saiu à rua. Estava na cave de uma livraria na costa nordeste da Inglaterra no meio de livros empoeirados. Quando o encontrou, a dona da livraria enquadrou-o e pendurou-o na parede do estabelecimento. O poster fez tanto sucesso entre os clientes que os donos decidiram imprimir cópias da imagem e comercializá-las. Foi aí que a frase começou a ganhar o mundo.
Mas por que é tão difundida? Talvez pelo conselho sensato, pelo design simples, pela mensagem universal. Para o cineasta Temujin Doran, director do vídeo aí em cima que narra a história do poster, as palavras são a chave para o sucesso: “trata-se de uma voz histórica, que oferece uma mensagem simples e sincera para inspirar a população a superar tempos difíceis. É um conselho que nunca envelhece: mantenha-se calmo e siga em frente”.

A imagem é uma praga tal que até na peça "O Escritório" está um "Keep Calm and go shopping" no gabinete feminino.

quarta-feira, 10 de abril de 2013

Já não há pachorra!...

Eu até já comprei um par de calças salmão e outras azul bebé/cocó (as cores da moda). Eu também comprei uns lenços a fazer pendant. Também comprei uns colares novos em folha e uns tops de cavas. Também já providenciei uns vernizes novos de corres de acordar de noite e assustar-me com as minhas próprias mãos. Mas...quer dizer...assim não dá! Assim não há condições. Uma mulher quer por-se em modo Primavera, descalçar de vez a bota ribatejana de sebo e tirar a sabrina e as havaianas do armário, e não dá!
Ando com a neura, desmotivada, enjoada!...
Se isto não muda acho que vou hibernar uma semana ou duas e quando vier o sol, acordem-me!

terça-feira, 9 de abril de 2013

CASA DE BANHO SOCIAL

Adoro quando numa casa a casa de banho onde as visitas vão se chama "casa de banho social". Imagino logo as pessoas todas a socializar na casa de banho.
Quando eu for grande vou ter uma casa de banho social com sofás, uma mesinha de centro, com cinzeiros e revistas, jogos de sociedade e um bar. Se é para ser social, então que se dêem condições às pessoas, carago!

Cá estou eu!

Estou cá, mas não estou boa. Estou só semi-boa.
Sim, tenho andado super-doente há mais de uma semana. Febre, dores no corpo, má disposição, tosse com dores no peito...e então ando assim meia acordada meia a dormir, meio a trabalhar, meio sem fazer nenhum, meio sem apetite, meio sem disposição para me vestir como manda a lei.
Ando há mais de uma semana com o verniz a cair, de polar foleiroso, de rabo de cavalo, enfim...do pior! Ontem fui ao hospital e depois de 4 horas de espera com uma máscara na cara, lá me receitaram antibiótico e, finalmente, estou um pouco melhor.

Sim, a estreia d' "O Escritório" foi um sucesso. O público adorou, riu e aplaudiu de pé! Parece que Domingo vamos ter malta que quer ver outra vez. Mas quem explica isto tudo muito bem é a querida Joana no seu blog aqui.

Obrigada Joana!

segunda-feira, 8 de abril de 2013

O ESCRITÓRIO

Fui quase directa do palco para um acampamento de escuteiros, por isso não tenho grande feedback em relação à estreia.
De qualquer, maneira a sensação que ficou dessa noite foi que correu tudo muito bem. A sala não estava cheia, mas muito composta, o publico aderiu muito, riu-se, reagiu, que é sempre um bom prenuncio. As meninas arrancaram um aplauso na altura do orgasmo. Os meninos também tiveram palmas dispersas.
Estavamos todos calmos, cheios de pica e com vontade de nos divertirmos em cena. Acho que foi o que aconteceu, pelo menos eu diverti-me muito e gostei muito de fazer.
Confirma-se, é muito melhor estar na pele de actriz do que de encenadora. São nervos bons, os outros são nervos maus. Os de encenar são nervos de dor de barriga e de diarreia. Temos que nos chatear com pessoas, vemos as coisas a ir para caminhos que não eram os que queriamos e sentimo-nos impotentes para alterar o rumo. Eu penso muitas vezes quando estou em processo de encenação: mas porque é que eu me meti nisto?, estava tão descansada a coser meias...
Pensava que a Calos já tinha posto aqui algumas fotos. Eu não tenho nem vi ainda nenhumas.
Vá lá, Calitos, dá-nos noticias...

sexta-feira, 5 de abril de 2013

Hoje é o grande dia...e eu estou cagadinha de nervos...

A peça está optima.
Os actores são fantástico e estão super seguros, a cenografia está boa, a luz também ficou muito bem, tal como os sons, etc...mas eu estou cheinha de nervos.
E se ninguém acha nenhuma piléria aquilo? E se ninguém se ri? E se o publico achar o texto muito fraquinho? Muito vazio? (Sim, o texto é muito vazio. Ninguém vá à espera de grandes intelectualismos!)
E se a minha estreia como autora e encenadora for um sonoro e retumbante fracasso?
Bolas! Estou com um frio na barriga muito pior do que quando tenho de ir para o palco.

Mesmo que seja um grande fracasso, não foi em vão. Sabem porque? Porque toda a equipa gostou de ensaiar esta peça. Porque nos divertimos. Porque foi uma experiência nova para mim, uma aprendizagem. Porque gosto de ter a noção daquilo de que sou capaz de fazer, ou do que não sou capaz de todo! Portanto... a ver vamos, como dizia o cego.
Para mim já valeu a pena.

AI, É HOJE!!!

Inté já fui fazê ua gaforina...

quinta-feira, 4 de abril de 2013

HOJE É O ENSAIO GERAL...

...e eu adoro ensaios gerais. Gosto mesmo. A partir do ensaio geral já estamos oficialmente em estreia e é uma sensação fantástica.
Nos dias de ensaio geral lembro-me sempre de um dos dias mais mirabolantes da minha vida, que culminou com um ensaio geral.
Eu ainda era advogada em Minde e nesse dia tive que ir duas vezes a Lisboa!
Fui de manhã tratar de um assunto, faltava-me um papel e o assunto tinha mesmo que ser resolvido nesse dia. Então voltei a Minde, obtive o papel e voei de novo para Lisboa a tempo de apanhar uma determinada repartição aberta. Quando vinha para casa só pensava em tomar um banho e relaxar antes do ensaio geral já não sei de que peça.
Quando chego a casa está-me um primo do meu marido à porta com um ramo de flores na mão. Estranhei. Olá tudo bem, olhas estas flores são para ti, obrigada, mas qual é o motivo, nada só me apeteceu, entra, o JP deve estar a chegar.
Conversa de circusntância, conversa de circunstância (pois, cá estamos, pois... e o tempo?... Pois... ele deve estar quase a chegar...). E eu só pensava "quando é que este se vai embora para eu ir tomar o meu banho". Não tinha jantar feito, estava a prever comer uma sopa e umas torradas e marchar para o ensaio. Às tantas, quando a conversa se esgotou de vez, o primo lá disse, bem, vou-me embora...
 Quando nos levantamos os dois toca o telefone. Era a minha mãe: filha, o JP não te conseguiu avisar, mas convidou o primo para jantar. Tenho aqui o jantar pronto para vocês, vem cá buscar. Fiquei lívida, nessa altura eu ainda não tinha telemovel e esperava tudo menos aquilo. Disse imediatamente ao primo: não vais nada, então, vieste para jantar... Espera só um bocadinho que eu tenho que ir num instante a casa da minha mãe. Lá fui a casa da minha mãe buscar um bacalhau cozido com todos, já na travessa e tudo. Quando cheguei a casa o PJ já lá estava. Deixei-os aos dois a comer o bacalhau e marchei para o ensaio geral.
O primo estava a estranhar não haver preparativos nenhuns para o jantar, mas eu lá dei a volta à coisa e ele ficou sem perceber se eu sabia ou não que ele tinha sido convidado para jantar. O JP quando me viu entrar em casa com uma travessa de bacalhau sorriu e piscou-me o olho. Mal ele sabia que o primo esteve quase para se ir embora sem jantar nem nada.
Moral da história: uma mãe faz muita falta na vida de uma pessoa!

terça-feira, 2 de abril de 2013

Na TV

Pronto, lá fui e lá vim.
Foi divertido, como sempre, vendi o meu peixe, ou melhor, as minhas ervilhas, gagejei muito pouco e correu bem, de uma forma geral.
As queridas ilustradoras Eunice Rosado e Raquel Pinheiro não podiam ter sido melhores. Estavam lindas de morrer e têm muito à vontade em frente às câmaras.
Tivemos um tempo de antena GIGANTE e, desta vez, deixaram-me falar e desenvolver as ideias até ao fim.
A amiga Ginocas que me acompanhou, gostou muito e ainda tirou umas fotos com a malta e o amigo Wolfinho, que também foi, levou 2 beijos da Ribas que até fizeram pó na lama. Ah já queres!...

Vejam ou revejam aqui:
http://www.rtp.pt/programa/tv/p29811/c112659/288012

THE END?

Pronto, tá bem, era mentira. Como mentira de 1 de Abril era fraquinha, mas eu nunca fui boa nisto.
Quando era pequena uma prima instruiu-me para ir a correr dizer ao meu avô que uma das pipas estava a verter vinho e havia vinho até à rua. Eu fui, mas com um sentimento de culpa tão grande e tão atrapalhada que antes de conseguir dizer a frase já estava dizer que era mentira e querido avôzinho, não vá a correr ver a pipa, que ainda cai e se aleija...
Quem diria que faço teatro, hein...

segunda-feira, 1 de abril de 2013

A Ervilha na Praça da Alegria da RTP


Não, não é mentira do dia 1 de Abril. Amanhã a Ervilha vai mesmo estar, com todo o seu charme e toda a sua gaguez, com o Jota Baião e a mocinha Tânia Ribas numa Praça que é só alegrias, aí Jasus!
Comigo vão estar ainda as ilustradoras muito queridas Raquel Pinheiro e Eunice Rosado. O programa promete, até porque a Ervilha vai apresentar em primeiríssima mão algumas novidades para o Verão.

Também vou levar comigo uns Xarals aqui do Ninhou que querem ver as pernas da Ribas ao vivo.
Agora com licença que eu vou-me depilar por baixo porque, com esta gente moderna da TV, agente nunca sabe como é que as coisas podem acabar!

THE END

Pessoal, por motivos relacionados com alterações recentes na minha vida pessoal sou obrigada a deixar de blogar. É com pena que deixo o Feridas e Calos, passámos bons momentos juntos. Todas as coisas boas têm, inevitavelmente, um fim. Vamo-nos vendo por aí...
Já expus a questão à Calos e ela acha que não faz sentido continuar o blog nos mesmo termos, por isso está a pensar transformar o "Feridas e Calos" num "Calos e Joanetes". Acho que ela anda à procura de alguém para o papel de Joanetes, mas depois ela vos explicará melhor.
Da minha parte é tudo, até sempre e a emissão continua nos nossos estudios do Lumiar.