domingo, 30 de outubro de 2011

Com palmas te digo adeus


"Ainda não estou preparado para perder-te
Não estou preparado para que me deixes só.

Ainda não estou preparado para crescer e aceitar que é natural,
para reconhecer que tudo tem um princípio e tem um final.

Ainda não estou preparado para não te ter e apenas te recordar
Ainda não estou preparado para não poder te olhar
ou não poder te falar.

Não estou preparado para que não me abraces
e para não poder te abraçar.
Ainda te necessito.

E ainda não estou preparado para caminhar
por este mundo perguntando-me: Por quê?

Não estou preparado hoje nem nunca o estarei.
Ainda te Necessito."

Pablo Neruda



É em dias como hoje que agradeço todas as vezes que te abracei, que foram muitas.
Agradeço ter-te dito tantas vezes o quanto gosto de ti.
Assim nada ficou por dizer.
Fica só muito por fazer.

Uma grande salva de palmas para ti, Manel.
Estarás sempre connosco.
Comigo...querido amigo.

Bolos dos santos

Em vésperas do dia de Todos os Santos, vulgo Bolinho, o que é que se faz ao Domingo à tarde? Hã? Bolinhos claro! Feridas e Calos arregaçaram as mangas e puseram as mãos na massa.
A receita infalível da avozinha da Feridas é a verdadeira receita dos bolos dos santos até porque inclui o ingrediente imprescindível para que tudo corra bem: a oração final que se reza enquanto de corta a massa em cruzes, várias vezes, com as mãos.
Tivemos algumas ajudas...
...e fomos as verdadeiras fadas do lar.
Com um vinho do Porto a ajudar à festa, fizemos bolos dos santos, broas, pão, pão com chouriço, pão com bacon e queijo, e o nosso jantar. Tudo no maravilhoso forno a lenha da Feridas.
O resultado final foi esta bucólica natureza morta e mais 2 ou 3 kilos entre o peito e a linha do biquini. (Pelo menos para mim, que a Feridas é de má raça e tem "um metabolismo muito bom que queima tudo"*)

* In "Vestido para 5 mulheres" de Alan Ball

sábado, 29 de outubro de 2011

Se me querem ver feliz...

...preguem comigo um dia inteiro no IKEA.
Adoro aquilo tudo. Aquelas cozinhas onde tudo parece perfeito, as formas dos bolos, os têxteis, os ambientes que eles criam e que nos fazem sentir um bocadinho nórdicos. E o almoço? Aquelas almôndegas fabulosas que, como toda a gente sabe, são de porcos suecos: branquinhos, loiros e altos, e portanto não fazem mal nenhum.
Agora, nesta altura, já está tudo com um toquezinho de Natal, em tons de vermelho e até parece que sentimos o cheiro do bolo de gengibre acabadinho de fazer no forno.
E as camas...ai meu Deus as camas! Fofas e tentadoras, cheias de almofadas e de mantas de pêlo...em tons de branco e vermelho, porque o Natal vem aí. Dá vontade de deitar e fingir que acabamos de acordar e é a manha de 25 de Dezembro, fazemos um amorrrrrrr com cheiro a rabanadas e dormimos mais um bocadinho porque o almoço é roupa velha* e cabrito e o lanche é sonhos com vinho do porto.
Meu Deus, este IKEA faz-me voar...

*Para quem não sabe, Roupa velha é uma iguaria inigualável que consiste em saltear os restos do bacalhau com couve da consoada, com bastante alho, louro e azeite.

quinta-feira, 27 de outubro de 2011

UM ANO DE FERIDAS E CALOS


Parabéns ao nosso querido blog, que faz hoje um aninho!
21 queridíssimos seguidores, mais uns quantos leitores atentos, mais de 21.000 visitas (mas muitas são minhas...), acessos de países remotos, como Angola, Brasil e Estados Unidos da América. Estamos a crescer!
Durante esta ano este blog serviu para gargalhadas, lágrimas e desabafos, está, portanto, a cumprir a sua missão.
Às vezes apetece mais escrever, às vezes não apetece nada... mas é sempre bom ter um sítio onde vir descarregar os disparates e os pensamentos eruditos.
Enquanto continuar a fazer sentido, o Feridas & Calos mantém-se!

quarta-feira, 26 de outubro de 2011

O meu primeiro Newsletter

Digam lá que eu não tenho jeitinho para a coisa...Ontem, hoje e amanhã precisava de 16 pessoas a trabalhar comigo...mas como o país está em contenção, toca a bolir.
Já agora, algum dos caríssimos seguidores deste blog sabe qual o software que dá para fazer hiperligações (links) em imagens? O Corel não dá pois não?

terça-feira, 25 de outubro de 2011

Taberna Ventura

Os nossos amigos Arnaldo Ventura e Taberneiro, mesmo em tempo de crise, mostram que não têm receios e abriram um pequeno negócio: inauguraram a Taberna Ventura. Passe por lá para beber um traçadinho, comer uma chamuça (ou será chamussa?) e trocar 2 dedos de conversa. Por lá fala-se de tudo, de gajas, da crise, de futebol, de politica, sempre com inteligência, perspicácia e humor.
E é tão bom dizer parvoíces, não é?

KULULA AIRLINES - DE REBOLAR A RIR

A Kulula Airlines é uma companhia aérea de baixo custo Sul-Africana, que não se leva muito a sério.

Observem suas novas cores e a pintura de seus aviões e vejam como ela se relaciona com seus clientes!








É uma pena que a Kulula, pequena companhia aérea com sede situada em Joanesburgo, não efetue voos internacionais, por isso só podemos ter conhecimentos desta pérolas por relatos...

As hospedeiras da Kulula fazem um grande esforço para tornar a "palestra sobre segurança de voo" e outros anúncios um pouco mais divertidos.

Aqui estão alguns exemplos reais:

Num voo da Kulula, (não há lugares marcados, cada um pode sentar-se onde quiser) alguns passageiros, aparentemente, estavam a demorar muito tempo a escolher um lugar, quando uma hospedeira avisou: "Pessoal! Não estamos aqui para escolher móveis, achem um lugar e ocupem-no!"

Noutro voo com uma tripulação de bordo muito "sénior", o comandante disse: "Senhoras e senhores, chegámos à altitude de cruzeiro e iremos apagar as luzes da cabine. Isto é para vosso conforto e para melhorar a aparência das hospedeiras deste voo."

No desembarque, a hospedeira disse: "Por favor, não se esqueçam de levar todos os vossos pertences... Se deixarem alguma coisa, por favor, certifiquem-se de que é algo que nós gostaríamos de ter".

"Pode haver 50 maneiras de deixar o seu amante, mas só há quatro maneiras de sair deste avião."

"Obrigado por voarem na Kulula. Esperamos que tenham gostado de ter feito negócio connosco, tanto quanto nós apreciámos levá-los para um passeio."

Depois de uma aterragem particularmente áspera durante uma tempestade em Karoo, uma hospedeira anunciou: "Por favor, tomem cuidado ao abrir as bagageiras acima dos vossos assentos porque, depois de uma aterragem destas, é mais que certo que tudo mudou de sítio".

De um tripulante da Kulula: "Bem-vindo a bordo do voo Kulula 271 para Port Elizabeth. Para utilizar o cinto de segurança, insira a guia de metal na fivela e puxe. Ele funciona como qualquer outro cinto de segurança. E, se você não sabe como operar um, provavelmente não deveria andar fora, em público, sem ajuda".

"No caso de uma súbita despressurização da cabine, máscaras cairão do teto. Pare de gritar, pegue sua máscara, e ajuste-a sobre o rosto. Se tiver uma criança pequena viajando consigo, ponha a sua máscara antes de ajudar com a dela. Se estiver viajando com mais de uma criança pequena, ponha primeiro na sua preferida. "

"A temperatura no nosso destino é de 50 graus, com algumas nuvens rasgadas, mas vamos tentar consertá-las até à chegada. Obrigado, e lembre-se: Ninguém gosta tanto de si, ou do seu dinheiro, como a Kulula Airlines."

"As bases dos vossos assentos podem ser usadas para flutuação e, no caso de um pouso de emergência na água, por favor, remem para a costa e levem-nos com os nossos cumprimentos."

"Ao sair da aeronave, certifique-se de que está levando todos os seus pertences. Qualquer coisa deixada para trás será distribuída equitativamente pelos comissários de bordo. Por favor, não deixe crianças ou cônjuges..."

E do piloto, durante a sua mensagem de boas vindas: "Kulula Airlines tem o prazer de anunciar que tem alguns dos melhores comissários de bordo existentes. Infelizmente, nenhum deles está neste voo!"

Depois de uma aterragem muito difícil na Cidade do Cabo, uma hospedeira veio ao intercomunicador e disse: "Isso foi bastante acidentado e imagino o que estão a pensar. Estou aqui para lhes dizer que não foi culpa da companhia aérea, nem do piloto, nem da hospedeira de bordo, mas sim do asfalto!"

Num voo da Kulula para a Cidade do Cabo, em dia particularmente ventoso e com turbulência, quando, durante a aproximação final, o capitão realmente teve de lidar com aqueles elementos. Após um pouso extremamente difícil, a hospedeira disse: "Senhoras e senhores, bem-vindos à nossa Cidade-mãe. Por favor, permaneçam nos vossos lugares com os cintos apertados, enquanto o Capitão arrasta o que restou do nosso avião até o portão de desembarque!"

Comentário de um comissário de bordo numa aterragem, tudo menos perfeita: "Pedimos-lhes o favor de permanecerem sentados enquanto o Capitão Canguru nos leva aos pulos até ao terminal."

Depois de uma aterragem realmente demolidora em Joanesburgo, a comissária saiu-se com esta: "Senhoras e senhores, por favor, permaneçam nos vossos assentos até o Capitão Porrada e sua tripulação levarem a aeronave a um ponto próximo da área de desembarque. E, logo que o fumo dos pneus se dissipar e as sirenes de alerta se calarem, abriremos a porta da aeronave e todos poderão abrir caminho para o terminal através dos destroços..."

Parte do anúncio de um comissário de bordo na chegada: "Pessoal, gostaríamos de agradecer-vos por terem voado connosco hoje. E, da próxima vez que tiverem o louco impulso de rasgar os céus num tubo de metal pressurizado, esperamos que pensem na Kulula Airways".

"Senhoras e senhores, se quiserem fumar, a área de fumadores deste avião é nas asas... Se conseguirem acender os cigarros lá, podem fumá-los à vontade".

Um piloto relatou que, em determinado voo, a aterragem tinha sido muito difícil. A companhia aérea tinha uma política que exigia que o primeiro oficial ficasse à porta da aeronave enquanto os passageiros saíam, para sorrir e dizer "Obrigado por voar na nossa companhia aérea". Ele disse que, devido à sua péssima aterragem, teve dificuldade de olhar os passageiros nos olhos, pensando que alguém faria um comentário esperto. Finalmente todos tinham saído com exceção de uma velhinha com bengala. Ela disse: "Senhor, importa-se se eu lhe fizer uma pergunta?" "Ora essa, minha senhora", disse o piloto. "Qual é a pergunta?" A velhinha disse: "Nós aterrámos ou fomos abatidos?"

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Recuso-me...

...determinantemente a admitir e a aceitar que o Inverno chegou. Se pudesse hibernava até à Primavera. Shit!

sábado, 22 de outubro de 2011

Ái Jasus! Que lá vou eu!

Em 2004 tive a sorte e o bom senso de ser uma das 105.000 mil pessoas que visitou, no CCB, a maior exposição de sempre realizada em Portugal da obra dessa SENHORA que dá pelo nome de Frida Kahlo. Sendo eu uma Fridomaniaca também não vou perder a exposição que estará no Museu da Cidade em Lisboa a partir de 4 de Novembro, de mais de 200 fotos da vida privada da pintora. É que para além da sua pintura, extremamente agressiva mas genial, a vida e as histórias da mulher para além da pintora, também não ficam atrás.
Eu confesso: fascina-me muito mais a mulher e as histórias da sua vida do que, propriamente, a pintura.
(Não fosse ela a dar nome a este blog...)

:::Obrigada, amiga J.:::

Chegou!

O meu Ferrari acabadinho de chegar. E veio dentro de um Smart;-)
Até fico descabelada com tanta velocidade.


sexta-feira, 21 de outubro de 2011

PARECE QUE O MUNDO VAI ACABAR LOGO À TARDE

Pelo sim pelo não, vou almoçar ao MacDonalds e esgotar a minha quota de calorias do mês.
Se é para acabar, hei-de ir com o papinho cheio...

quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Se te faz feliz, não é assim tão mau.

Ontem fui ao teatro.
Ía com a certeza de ir rever e maravilhar-me com a mestria e genialidade do Miguel Guilherme que, felizmente, já tive oportunidade de ver algumas vezes, mas com a certeza também da fraqueza interpretativa de Bruno Nogueira que, embora seja muito bom nos textos, como actor me pareceu sempre muito “forçado” e demasiado “igual a ele próprio”. NADA! Surpresa completa! Miguel Guilherme, sim!, é um senhor do teatro, seguro e genial, mas o esticadinho do Bruno não lhe fica atrás e, para surpresa minha, revelou-se-me um grande actor, versátil, natural e com imensa graça. O texto é genial de tão simples e absurdo que é. A encenação e os cenários são como se quer: igualmente simples mas BOM!
Confesso que vim de lá um pouco desmoralizada.
Acontece-me sempre, e à Feridas também que eu sei, quando vejo teatro a sério. Pergunto-me sempre: mas o que é que nós andamos a fazer? Será que vale a pena? Será que temos qualidade suficiente para nos mostrarmos? Pois... a resposta não sei. Mas de uma coisa eu estou certa - os nossos propósitos são atingidos: divertirmo-nos, conviver, experimentar, atrevermo-nos e aprendermos. Como tal e de acordo com uma máxima que aplico a tudo na vida, da grande filósofa Sheryl Crow, “if it makes you happy, it can’t be that bad!”
Portanto, amiga Feridas, tu prepara-te mulher! Aqui a jóia teve uma ideia absolutamente exequível, inovadora e genial!!!!! Quero partilhar contigo, rápido!!!!!

terça-feira, 18 de outubro de 2011

Boa malha, Rui!

Rui Zink faz uma descrição das mulheres que, embora esteja a léguas de uma descrição minimamente real e esclarecedora, é das melhores que tenho ouvido:

"O que Sempre Soube das Mulheres

Tratam-nos mal, mas querem que as tratemos bem. Apaixonam-se por serial-killers e depois queixam-se de que nem um postalinho. Escrevem que se desunham. Fingem acreditar nas nossas mentiras desde que tenhamos graça a pregá-las. Aceitam-nos e toleram-nos porque se acham superiores. São superiores. Não têm o gene da violência, embora seja melhor não as provocarmos. Perdoam facilmente, mas nunca esquecem. Bebem cicuta ao pequeno-almoço e destilam mel ao jantar. Têm uma capacidade de entrega que até dói. São óptimas mães até que os filhos fazem 10 anos, depois perdem o norte. Pelam-se por jogos eróticos, mas com o sexo já depende. Têm dias. Têm noites. Conseguem ser tão calculistas e maldosas como qualquer homem, só que com muito mais nível. Inventaram o telemóvel ao volante. São corajosas e quando se lhes mete uma coisa na cabeça levam tudo à frente. Fazem-se de parvas porque o seguro morreu de velho e estão muito escaldadas. Fazem-se de inocentes e (milagre!) por esse acto de vontade tornam-se mesmo inocentes. Nunca perdem a capacidade de se deslumbrarem. Riem quando estão tristes, choram quando estão felizes. Não compreendem nada. Compreendem tudo. Sabem que o corpo é passageiro. Sabem que na viagem há que tratar bem o passageiro e que o amor é um bom fio condutor. Não são de confiança, mas até a mais infiel das mulheres é mais leal que o mais fiel dos homens. São tramadas. Comem-nos as papas na cabeça, mas depois levam-nos a colher à boca. A única coisa em nós que é para elas um mistério é a jantarada de amigos – elas quando jogam é para ganhar. E é tudo. Ah, não, há ainda mais uma coisa. Acreditam no Amor com A grande mas, para nossa sorte, contentam-se com pouco."

Rui Zink, in "Jornal Metro"

segunda-feira, 17 de outubro de 2011

Pronto, já está!

É verdade. Está feito.
O meu Ferrari topo de gama, cheio de extras e acessórios especiais, já está encomendado.
Deve chegar lá para quinta ou sexta-feira.
A minha lentidão tem os dias contados.
YUPIIIIIII!!!!!!!!!

Afinal...

...o mapa de viajens da amiga Suzy estava desactualizado.
Sim! Está constantemente a desactualizar...
Aqui está o mais actual, até à proxima semana, pelo menos.

domingo, 16 de outubro de 2011

Terapia de grupo

Na passada sexta-feira o nosso ensaio de teatro foi uma autêntica terapia de grupo. Chega-se e fuma-se um cigarro enquanto se põe a conversa em dia. A crise a as novas medidas do governo para fazer face às exigências da Troika são tema inevitável e palavras como “ladrões” e “filhos duma ganda puta” são obrigatórias.
Depois agarramo-nos ao texto e ensaiamos durante 45 minutos. É nesta altura que os nossos assistentes de cena vão buscar umas médias para nos motivar e as conversas começam a fluir como uma torneira aberta. Falámos sobre os funcionários públicos, a troika e a crise, sobre os militares e aviões de milhões de euros que se despenham. Falámos sobre narizes entupidos, soro e gotas no nariz e anti-inflamatórios versos antibióticos. Sobre filmes “pornô” e recordes do Guinness. Sobre o D. Juan de Marco que dormiu com 1001 mulheres. Sobre Pontevedra, cujo albergue dos peregrinos tem uma biblioteca, e sobre morcela com couves (a minderica, claro!, que é a melhor do mundo). Falámos sobre dialectos e pronúncias bizarras e sobre extremidades que crescem.
Tanta conversa deu-nos fome e levou-nos a comer um hambúrguer empurrado com uma mini.
Com ensaios de teatro destes às quartas e sextas quem é que precisa de psicanálise?

sábado, 15 de outubro de 2011

A minha amiga Suzy

Já vos falei da minha amiga Suzy? Não?!
A minha amiga Suzy, ou melhor, Mónica Leirião é uma pessoa como há poucas. Somos amigas desde que fui para o Colégio, em Fátima, em 1985. Atravessámos juntas o fim da infância, a adolescência, a juventude. Crescemos juntas e juntas nos fizémos mulheres entre brincadeiras, noites dormidas em casa uma da outra e acampamentos de escuteiros. A Suzy sempre foi muito mais que a maioria de nós. Mais autêntica, mais sensata, mais directa, mas sempre divertida e com um coração gigante. Hoje parece-me que ela é ainda maior. É uma espécie de génio do marketing numa das maiores empresas de comunicação e marketing do país, adora poesia, adora viver e sobretudo, adora viajar.
Esse mapinha aqui em baixo mostra a vermelho os lugares por onde ela já andou, alguns deles mais de uma vez. E atenção que ela é só uma criança da minha idade. Agora a Suzy prepara-se para mais uma viajem a Génova, Cinque Terre e Golfo de Portofino.
E SABEM COM QUEM É QUE ELA VAI?... SABEM?
Preparem-se...com o GONÇALO CADILHE. Sim "O" GONÇALO CADILHE.
Ele todo!
Xiça fanico, cum caneco!

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

O horário dos comboios

Voltei.
A Galiza é linda e Santiago também. Valença e Pontevedra foram duas terras que me deixaram encantada.
As paisagens são lindas, as cañas são mais leves, a companhia era boa e a Rádio Galiza também. Os espanhóis são tótos.
É incrível como, com uma mochila às costas e umas botas de caminhada, nos podemos sentir com 16 anos outra vez. Claro que o facto de estar uns dias sem ouvir a palavra “mãe” dirigida a nós também ajuda bastante. Acho que todos nós deveríamos fazer algo deste género, pelo menos uma vez na vida. Ir…
Para quem quiser dar uma fugida ou sentir uma vontade enorme de explorar, até ao tutano, um horário de comboios, aqui fica o horário Porto-Vigo. Mas atenção: de comboio só até Valença, depois é a penantes, ok?! Se aqui a jóia aguentou, qualquer um consegue.

quinta-feira, 13 de outubro de 2011

RESPOSTA AO MARRUAS

Isto é uma resposta ao comentário do Marruas ao post anterior, que me fez lembrar outra história que não posso deixar de partilhar com todos.
Não, o meu padeiro não é o Acácio. Costumo comprar pão na Ti Sofia, que me está ali mesmo ao lado, mas tens razão, não há nada que saiba tão bem como um pãozinho quente de madrugada, com manteiga e minis a escorrer!
Esta conversa fez-me lembar: quando fiz a festa dos 40 a todo o momento me estavm a pedir para escrever "um textozinho" para ler aqui e eli (nas Missas, nas celebrações, no Jornal de Minde...) enfim, foi mais de um ano a escrever "textozinhos" e para o fim já me faltava um pouco a inspiração.
No "textozinho" da Acção de Graças de uma das Missas da festa lembrei-me de fazer uma comparação entre o acto de fazer pão e as transformações que foram sendo operadas no grupo de pessoas que fez a festa, ao longo do ano que trabalhamos juntos.
O "textozinho" dizia que, tal como na massa se misturam vários ingredientes para um mesmo objectivo comum, também nós tinhamos sido misturados, pessoas diferentes, para um mesmo objectivo. Aquilo dizia a certo passo "esta massa somos nós e este padeiro é Deus".
A minha colega do ano que ia ler o texto, numa altura em que estava a ensaiar, saiu-se com esta: "esta massa somos nós e este padeiro é o Acácio". Claro que toda a gente se partiu a rir e eu estava com sério receio de que, durante a Missa, todos se lembrassem desta saida e se largassem a rir.
Felizmente ninguém se riu e todos choraram. Era mais apropriado...

O MEU PADEIRO É BIPOLAR

Não consigo entender como é que um padeiro não faz pão igual todos os dias. Será que o pão lhe sai melhor quando está bem disposto? Ou que precisa da inspiração do sofrimento para criar obras primas?
É facto que desde há muito tempo o pão é melhor ao fim de semana do que durante a semana. Eu achava que durante o fim de semana o padeiro devia cozer menos pão e tinha mais tempo para se aprimorar.
Mas agora também durante a semana o pão não é sempre igual.
Ora está estaladiço, ora massudo, ora duro e desfaz-se todo quando o apertamos...
Isto não será uma doença de comportamento?

terça-feira, 11 de outubro de 2011

CALOS VOLTA, TÁS APERDOADA!...

(tenho tantas saudades da minha Calitos...)

RECEITA MÉDICA

Há tipos com sorte. O meu médico a mim só me receita comprimidos e, às vezes, supositórios...
É o que dá ser um tipo importante!
Gostava de ver a cara dos senhores do MacDonald´s de Torres Novas quando este maduro lá chegar a dizer "Bom dia, queria aviar esta receita"!



quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Caminhos...

Caminhos...há muitos e cada um tem o seu.
Todos nós devemos procurar o nosso caminho, questiná-lo, explorá-lo.
Por vezes o nosso caminho está mesmo à nossa frente como uma estrada larga e segura pronta a ser percorrida. Outra vezes não.
Um GPS não ajuda. A busca pelo nosso próprio caminho é algo que tem de vir de dentro de nós. As respostas estão todas cá dentro. Só precisamos de silencio para as ouvir.
E se o nosso caminho não for uma estrada larga à nossa frente mas um trilho ingreme e sinuoso, cheio de obstáculos, temos de o enfrentar, porque é o caminho que temos que percorrer e que para nós está destinado.
Sem mapas ou GPS, fui!

terça-feira, 4 de outubro de 2011

Sessão fotográfica

Num sábado destes fizémos uma sessão fotográfica da Princess Pea. A fotografa veio directamente da revista Forbes de Nova York, era a fantástica e super-prestável amiga J.
Os modelos vieram de Milão, emprestados pela casa Channel e fizeram um figurão.
A Dalila é a única modelo profissional, pois é o bébé Cerelac da TV e dos cartazes e das lojas Well's do Continente. Verdade! É minderiquinha e filha do Nico, mais uma estrela de 75 e da minha escola primaria.
Esta é uma muitissimo pequena amostra das centenas de fotos, vá...dezenas..., fantásticas que conseguimos.
Agora é que o site da Princess Pea vai ficar "aux point".
Obrigadão a todas e uma beijoca especial para a J.




Esta foto tem um efeito vintage...

segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O FIM DO MUNDO COMO O CONHECEMOS

Aqui há 4 ou 5 anos todos ficámos azabumbados (adoro esta palavra...) quando nos demos conta da maneira como viviam algumas famílias: com tanta facilidade ao crédito para habitação, para carro, para moveis, para electrodomésticos, para férias, para o raio que parta, começaram a haver muitas pessoas que, assim que o dinheiro do ordenado lhes caía na conta, ficavam imediatamente com saldo negativo. Os antigos diziam: no meu tempo poupavamos primeiro e conpravamos depois, juntavamos dinheiro no porquinho mealheiro ou debaixo do colchão até termos o suficiente para comprar o que queriamos e, às vezes, o dinheiro custava tanto a juntar que quando tinhamos o suficiente já não comprávamos a coisa porque entendiamos que viviamos bem sem ela e preferiamos ter o dinheiro.
Ficámos horrorizados como é que as pessoas se deixavam levar por promessas de dinheiro fácil e gastavam, literalmente, mais do que podiam.
O pior foi que agora todos nos demos conta que o Estado se tem regido pelos mesmos principios. Também gasta mais do que pode, também, quando lhe chega o dinheiro dos impostos fica logo outra vez com o saldo negativo, também anda há muito tempo a viver de dinheiro emprestado.
O que é válido para as famílias também é válido para os estados.
A mesma contabilidade de merceeiro aplica-se tanto a uns como a outros: se temos 5 não podemos gastar 10.
O problema é que todos compreendemos esse princípio, mas agora temos de suportar o periodo de tempo que leva a corrigir os desvarios de outras épocas e desejar ardentemente que o problema não continue a agravar-se sem que nós saibamos.

Dorothy & Toto

Ontem a minha amiga MR passou cá por casa e não veio sozinha. Trouxe consigo a Dorothy e o Toto do "Feiticeiro de Oz", numa das suas fantásticas esculturas em papel.


::::"Toto, Toto! I Think we're not in Kansas anymore!"::::


Fiquem com os verdadeiros, Dorothy e Toto e com o grande tema do filme numa versão que quase já não se ouve, na voz da própria Judy Garland.

domingo, 2 de outubro de 2011

"Biophilia" by Björk

"Se já nada funciona há que deitar fora tudo o que está em cima da mesa e simplificar" - é assim que a islandesa Björk descreve o seu último album. Mas se a senhora queria simplificar o resultado foi algo completamente inédito e arrojado. Há mesmo que fale numa "meditação profunda sobre a música, a natureza e a tecnologia". É que para gravar "Biophilia", Björk recorreu à net, ao seu iPad, a jogos, partituras classicas e contemporâneas, instalações sonoras, à concepção de novos instrumentos e novos sons, bobinas de Tesla, orgão de tubos e harpas e até David Attenborough (Sim, esse da Natinal Geographic!). Parece que o utilizador, o ouvinte neste caso, pode mesmo modificar os temas e personalizá-los. Há mesmo quem defina "Biophilia" como a 1ª Gesamtkunstwerk, a obra de arte total wagneriana, da era digital. (E eu não inventei isto. Li no Expresso, ok?)
Isto não é um album de música, isto é uma fusão total entre a tecnologia de vanguarda e futurista e o mais inato e puro génio artístico.
Ainda não comprei mas quero ver se o faço com a máxima urgência. E depois de o ouvir sei que vou duvidar como é que vivi 36 anos sem ele.
É uma senhora esta Björk!



E se isto fosse o facebook clicava já 100 vezes no "Gosto".
(não dá,...eu sei...)

Novidades fresquinhas da Ervilha

Agora a sério: a loja vai mesmo para o ar durante a segunda metade de Outubro.
Ainda falta textil lar, cadernos moleskines, enxoval de bébé e uma Agenda 2012 que reune 12 ilustradores nacionais, do best, um por cada mês, tipo calendário Michelin mas com os ilustradores vestidos. ;-)
Não é o máximo?!...