Sim. É mesmo verdade. Fui á Caderneta de Cromos ao Vivo no Coliseu. Foi uma noite fabulosa e ao mesmo tempo, bizarra. Aposto que o Coliseu nunca viu um espectáculo assim, no mínimo,…estranho. Milhares de pessoas que suspiravam em uníssono cada vez que aparecia no ecrã gigante imagens da Julieta do D’Artacão, por exemplo, a publicidade das Fantasias de Natal (com aquele raíça! do velho, lembram-se?) ou blazer branco do Don Johnson de Miami Vice. Descobri que a Kim Wild era para casar e que a Samantha Fox era para “coiso”. Interessante…
Mas os momentos altos da noite foram, sem dúvida, o aparecimento em palco de dois cromos ao vivo e a cores, foram eles o insubstituível Júlio Isidro e o incontornável José Cid.
O primeiro, fazendo justiça ao seu estatuto de um dos maiores comunicadores portugueses de todos os tempos, levou a assistência ao rubro. Fez stand up comedy (stand up tragedy, como ele próprio disse), cantou, declamou e encantou. Elevou-se no palco e mostrou á equipa da comercial, que quando eles nasceram já ele molhava os lençóis.
O segundo momento épico do espectáculo foi quando entraram várias meninas da Olá e começaram a distribuir FIZZ Limão pela plateia ao mesmo tempo que José Cid cantava “Como o macaco gosta de banana eu gosto de FIZZ Limão”.
Foi a loucura total. Centenas de parvos entre os 30 e os 40, vindos dos empregos, alguns ainda de fato, ali a vibrarem com as mesmas memórias…
Depois, no regresso a casa recordei a minha infância em Minde. A catequese,… a escola,…a praça 14 de Agosto como era e onde morei até aos 10 anos.
Depois, de noite, sonhei com o Carlos Paião…
Foi desta forma que me surgiu a melhor ideia que já tive nos últimos tempos (sem contar com aquela “posição de amor” mas isso não é p’ra’qui): vamos fazer a
Portanto, amigos, colegas e contemporâneos: enviem ideias e memórias para o nosso e-mail feridasecalos@gmail.com.
2 comentários:
Ah com cada cromo no ninhou (a começar por mim)
Não, não, não, não!
Os cromos do Ninhou não são pessoas cromas. Tal como na rubrica da rádio comercial, os cromos do ninhou são memórias de infancia de todos nós.
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