
Feridas e calos: duas amigas com coisas para dizer ao mundo. Sim, nós sabemos, as mulheres têm sempre coisas para dizer, e têm sempre razão!... Acontece que estas coisas são mesmo importante e por isso têm de ficar registadas para a posteridade. Agora a sério: isto não tem interesse nenhum, portanto fuja daqui enquanto é tempo!... E para os Xarales que nos soletrem: Viva o Ninhou!
domingo, 7 de agosto de 2011
OBRAS - (este também é da Feridas que pôs o desgraçado do Engº a trabalhar nas férias.)
LINDA!!!! - (este post é da Feridas que, inexplicavelmente, não consegue postar)
Crónicas do Sudoeste #9
Já vos falei da minha amiga Raquel? Não?! A Raquel é minha amiga da faculdade, colega de turma. Era uma grande maluca mas com um coração enorme. Ás vezes convidava-me para sair à noite e quando eu me queixava que já tinha gasto todo o dinheiro dessa semana ela dizia: - Deixa lá miga, estás comigo estás com Deus! - E lá ía eu, sem me faltar nada, comida, bebida, nem o taxi para casa. E pensam que ela me emprestava o dinheiro? Não, eu logo compensava numa próxima. Ela tinha um apartamento na Graça que tinha comprado ao Paulo Pires (o modelo e actor) e quando ele ía lá a casa buscar o correio ela informáva-nos e nós batiamo-nos lá todas, fingiamos que estavamos a estudar ou a fazer um trabalho...só para o ver e ouvir um "Bom dia" directamente dele para nós. Quando ele saía era a esteria fenimina total.
A Raquel era brilhante e acabou o curso com notas altissimas. Arranjou logo emprego numa consultora e, no seu trabalho, correu uma série de países na europa. O último foi a Noruega. Há uns anos começou a fazer surf e conheceu o Tiago, surfista também. Têm um filho que é o Afonso e vivem juntos...em Cavaleiro, Cabo Sardão, aqui a 5 minutos do festival, numa casinha de praia alentejana a 100 metros do mar. Agora é freelancer, trabalha pela net e vai a Lisboa 2 vezes por semana. Hoje fui visita-los. Foi muito bom. Já não nos viamos há uns 5 ou 6 anos.
E até deu tempo para meia horita de praia à pressa.
Eu confesso, não é meu hábito invejar as pessoas, muito menos os meus amigos, mas poder ir à praia todos os dias entre o deixar o trabalho e o fazer o jantar era coisa para o resto da vida.
- Amiguinha eu nem sabia as saudades que tinha tuas! Beeeeeeeijos!!!!
Este Sudoeste, para o qual eu vinha sem moral nenhuma, está a revelar-se uma caixinha de surpresas boas.
A Raquel era brilhante e acabou o curso com notas altissimas. Arranjou logo emprego numa consultora e, no seu trabalho, correu uma série de países na europa. O último foi a Noruega. Há uns anos começou a fazer surf e conheceu o Tiago, surfista também. Têm um filho que é o Afonso e vivem juntos...em Cavaleiro, Cabo Sardão, aqui a 5 minutos do festival, numa casinha de praia alentejana a 100 metros do mar. Agora é freelancer, trabalha pela net e vai a Lisboa 2 vezes por semana. Hoje fui visita-los. Foi muito bom. Já não nos viamos há uns 5 ou 6 anos.
E até deu tempo para meia horita de praia à pressa.

- Amiguinha eu nem sabia as saudades que tinha tuas! Beeeeeeeijos!!!!
Este Sudoeste, para o qual eu vinha sem moral nenhuma, está a revelar-se uma caixinha de surpresas boas.
Crónicas do Sudoeste #não sei quantos
Hoje já estou amode entradota e não tenho nada de jeito para dizer.
Já não consegui ir para o recinto a tempo de ouvir The Script :-(
(Afinal estou cá para trabalhar!) Tinham acabado há minutos. Mas ouvi o Trio Odemira acompanhado de Vasco Palmeirim com o grande sucesso "A Zambujeira estava toda iluminada...".
A noite foi do melhor porque a companhia era cópia p'ra diante.
E agora outro insólito do Sudoeste: conhecemos este bacano que anda a comer um golfinho insuflável mas pensa que é uma sereia. Aqui fica o registo de um momento de desenfreado sexo oral.
Um cheirinho do David...
(aqui era suposto estar um video de david guetta que fiz lá dentro mas q está a demorar uma eternidade a carragar e I give up! Já não dou mais!)
E esta vai direitinha para Vendas Novas II ou o raio como é que se chama aquilo...
Pshiiiiuuuu! Adormeceu há pouco aqui ao pé de mim.
Já não consegui ir para o recinto a tempo de ouvir The Script :-(
(Afinal estou cá para trabalhar!) Tinham acabado há minutos. Mas ouvi o Trio Odemira acompanhado de Vasco Palmeirim com o grande sucesso "A Zambujeira estava toda iluminada...".
A noite foi do melhor porque a companhia era cópia p'ra diante.
E agora outro insólito do Sudoeste: conhecemos este bacano que anda a comer um golfinho insuflável mas pensa que é uma sereia. Aqui fica o registo de um momento de desenfreado sexo oral.

Um cheirinho do David...
(aqui era suposto estar um video de david guetta que fiz lá dentro mas q está a demorar uma eternidade a carragar e I give up! Já não dou mais!)
E esta vai direitinha para Vendas Novas II ou o raio como é que se chama aquilo...
Pshiiiiuuuu! Adormeceu há pouco aqui ao pé de mim.
sábado, 6 de agosto de 2011
Crónicas do Sudoeste #7
Já correram atrás de taças descartáveis para a sopa um dia inteiro? Não? Eu já e foi hoje.
Precisavamos de algumas coisas que estavam em rotura de stock. Coisas simples como taças de sopa, guardanapos e toucas descartáveis. Pus-me ao caminho logo pela manhã. Primeiro fui ao cash da Boavista mas um concorrente meu tinha carregado na véspera todas as 3000 taças que tinham (quem seria o animal?!...). Depois Odemira...nada! Cercal...népia!Depois Sines...nicles! Sempre a perguntar em restaurantes e cafés se não tinham um fornecedor local deste material. Mas - "o distribuidor é de fora e só vem uma vez por semana."
Tive de ir a Lisboa. Acreditam nisto? Lisboa. Ou melhor, à macro de Palmela.
O que me vale é que o meu Catmobil voa quando tem que ser.
Ainda me falam em descentralização. Baahhhh!
Precisavamos de algumas coisas que estavam em rotura de stock. Coisas simples como taças de sopa, guardanapos e toucas descartáveis. Pus-me ao caminho logo pela manhã. Primeiro fui ao cash da Boavista mas um concorrente meu tinha carregado na véspera todas as 3000 taças que tinham (quem seria o animal?!...). Depois Odemira...nada! Cercal...népia!Depois Sines...nicles! Sempre a perguntar em restaurantes e cafés se não tinham um fornecedor local deste material. Mas - "o distribuidor é de fora e só vem uma vez por semana."
Tive de ir a Lisboa. Acreditam nisto? Lisboa. Ou melhor, à macro de Palmela.
O que me vale é que o meu Catmobil voa quando tem que ser.
Ainda me falam em descentralização. Baahhhh!
Crónicas do Sudoeste #6
Ou sou eu que estou cota e já não pesco nada disto ou os concertos do festival têm sido uma verdadeira desilusão. Ontem o tão aguardado Snoop Dog não passa de um rapper igual a outros 4563 rappers: preto, com roupas e colares parvos, mas com 2 trançinhas particularmente ridiculas. Hoje, Kenny West, que também é um genero de um rapper parecido com outros 4563 e com o Snoop Dog, mas com menos estilo, com mais ar de jogador da NBA e canta acompanhado de um leitor de cassetes ou algo do genero. Não tem banda. É só ele e o leitor. Ridiculo. Os portugueses salvaram o dia: Diolinda e Clã. Estes últimos acompanhados de 50 ou 60 crianças aqui de Odemira.
Amanhã pia mais fino porque vamos ter The Script que é uma banda que eu gosto e que tem um mocinho com uma voz fantástica que parece o Orlando Bloom, aquele Elfo giraço do Senhor dos Anéis. Depois David Gueta para abanar a carola.
Amanhã pia mais fino porque vamos ter The Script que é uma banda que eu gosto e que tem um mocinho com uma voz fantástica que parece o Orlando Bloom, aquele Elfo giraço do Senhor dos Anéis. Depois David Gueta para abanar a carola.
sexta-feira, 5 de agosto de 2011
Amélia, que bem que se está no campo! - Episódio #8
Adosinda corria pela charneca tanto quanto as suas velhas pernas lho permitiam.Enquanto corria murmurava baixinho: coitadinho, coitadinho, quem havia de dizer...
A sua atenção foi subitamente tomada por um alarido estanho nas terras mais baixas, entre os campos de milho, junto ao velho poço do Zé Figas. O movimento era desusado para aquelas paragens e para a hora tão matutina.. Adosinda parou e tentou descortinar o que se passava. Algumas pessoas rodeavam o carro dos bombeiros que se via à distancia com as luzes de emergência ligadas.
Contrariada por se desviar do seu caminho, mas não conseguindo resistir à curiosidade, a velhota desceu um carreiro e chegou junto do poço mesmo a tempo de ver Acácio a ser içado do poço.
O homem estava lívido e contorcia-se com dores. Já tinha uma tala na perna e estava imobilizado na maca.
- Valha-te Deus, homem, o que é que aconteceu? perguntou a anciã.
- Ai ti Adosinda, para o que eu havia de estar guardado. Caí ao poço do Zé Figas. Acho que tenho uma perna partida.
- Credo homem! Deixa ver esse saco, que to levo depois a casa. Não vais agora para o hospital com esse farrapo nas mãos.
- Não, não!, gritou o Acácio - o saco levo-o comigo. Ninguém me tira o saco.
- Pronto, homem. Deves ter aí dentro as libras de oito.
Adosinda encolheu os ombros. Toda a gente sabia que o Acácio não jogava com o baralho todo. Era pouco mais que um pobre diabo, que vivia sozinho e ganhava a vida com pequenos biscates que lhe davam, mais para o ajudar do que pelo préstimo que o homenzinho realmente tivesse.
- Deixa-me cá voltar ao meu destino e o Acácio que se amanhe.
Não tornou a pensar no pateta e encaminhou-se apressadamente para casa de Mariana.
Assim que avistou a casa, começou a chamar pela dona.
Mariana estava no alpendre, placidamente sentada com um cesto de ervilhas à frente.
- Bom dia, tia Adosinda. Por cá tão cedo? Quer um café? Ora sente-se aqui e venha descascar umas ervilhas comigo. Conversamos um bocadinho.
- Ai menina, venho esbaforida. Não quero café nenhum... ainda nem recuperei o fôlego.
- Calma, mulher! Sente-se. Vou-lhe buscar um copo de água.
- Obrigadinha, filha. Deus lhe pague.
Mariana voltou com a água e encontrou a velhota já mais recomposta.
- Então diga lá, o que é que se passa?
- Ai menina, alembra-se do que me pediu? Li o cobranto ao rapaz. Está carregadinho!
Mariana mudou imediatamente de feições. O olhar endureceu-lhe e dois profundos sulcos desenharam-se-lhe aos cantos da boca.
- Cale-se, mulher. Não quero conversas sobre isso aqui.
Entrou em casa e certificou-se que ninguém estava por perto. Regressou para junto da velha.
- Então, conte lá...
- Filha, ele está carregadinho. Tenho para mim que aquilo é coisa de quem lhe quer fazer mal.
- E já lhe fez a reza?
- Já, mas tem que ser rezada por mais duas pessoas. Sózinha não consigo afastar o encosto.
- Bolas, e agora quem é que há-de fazer o resto do trabalho?
Acácio acalmou por fim. Encontrava-se deitado numa maca, no corredor do Hospital de Abrantes. A morfina que lhe tinham dado por via intravenosa começou a fazer efeito e deixou de sentir as terríveis dores na perna.
Uma enfermeira passou e dirigiu-se a ele.
- Já lhe passaram as dores? O doutor pediu uma radiografia. Vamos já levá-lo ao raio X.
- Vão mas é todos para o raio que vos parta, vociferou o Acácio. Então para que é a radiografia, não se vê bem que a perna está partida?
- Acalme-se, senhor, retorquiu a enfermeira. Sem saber onde é a fractura como quer que se faça a operação?
- Operação? Operação? Então eu vou ser operado?
- Pois com certeza. Deve levar um parafuso na perna e vai passar a prever a chuva... A enfermeira afastou-se a rir.
Acácio ficou aterrado. Ai, ai que me vão pôr a dormir e nunca mais acordo.
O corredor ficou deserto. Era a oportunidade que esperava para finalmente espreitar o conteúdo do saco.
Abriu-o e tirou lá de dentro um embrulho de papel de jornal.
Depois de desembrulhar com alguma dificuldade, encontrou um estranho objecto. Era do tamanho de uma pedra da calçada, cinzento, cheio de botões e fios. Parecia uma coisa bastante sofisticada, alguma tecnologia desconhecida. No meio de uma das faces do objecto brilhava um cristal, como uma pedra preciosa.
- Mas que raio será isto?
A sua atenção foi subitamente tomada por um alarido estanho nas terras mais baixas, entre os campos de milho, junto ao velho poço do Zé Figas. O movimento era desusado para aquelas paragens e para a hora tão matutina.. Adosinda parou e tentou descortinar o que se passava. Algumas pessoas rodeavam o carro dos bombeiros que se via à distancia com as luzes de emergência ligadas.
Contrariada por se desviar do seu caminho, mas não conseguindo resistir à curiosidade, a velhota desceu um carreiro e chegou junto do poço mesmo a tempo de ver Acácio a ser içado do poço.
O homem estava lívido e contorcia-se com dores. Já tinha uma tala na perna e estava imobilizado na maca.
- Valha-te Deus, homem, o que é que aconteceu? perguntou a anciã.
- Ai ti Adosinda, para o que eu havia de estar guardado. Caí ao poço do Zé Figas. Acho que tenho uma perna partida.
- Credo homem! Deixa ver esse saco, que to levo depois a casa. Não vais agora para o hospital com esse farrapo nas mãos.
- Não, não!, gritou o Acácio - o saco levo-o comigo. Ninguém me tira o saco.
- Pronto, homem. Deves ter aí dentro as libras de oito.
Adosinda encolheu os ombros. Toda a gente sabia que o Acácio não jogava com o baralho todo. Era pouco mais que um pobre diabo, que vivia sozinho e ganhava a vida com pequenos biscates que lhe davam, mais para o ajudar do que pelo préstimo que o homenzinho realmente tivesse.
- Deixa-me cá voltar ao meu destino e o Acácio que se amanhe.
Não tornou a pensar no pateta e encaminhou-se apressadamente para casa de Mariana.
Assim que avistou a casa, começou a chamar pela dona.
Mariana estava no alpendre, placidamente sentada com um cesto de ervilhas à frente.
- Bom dia, tia Adosinda. Por cá tão cedo? Quer um café? Ora sente-se aqui e venha descascar umas ervilhas comigo. Conversamos um bocadinho.
- Ai menina, venho esbaforida. Não quero café nenhum... ainda nem recuperei o fôlego.
- Calma, mulher! Sente-se. Vou-lhe buscar um copo de água.
- Obrigadinha, filha. Deus lhe pague.
Mariana voltou com a água e encontrou a velhota já mais recomposta.
- Então diga lá, o que é que se passa?
- Ai menina, alembra-se do que me pediu? Li o cobranto ao rapaz. Está carregadinho!
Mariana mudou imediatamente de feições. O olhar endureceu-lhe e dois profundos sulcos desenharam-se-lhe aos cantos da boca.
- Cale-se, mulher. Não quero conversas sobre isso aqui.
Entrou em casa e certificou-se que ninguém estava por perto. Regressou para junto da velha.
- Então, conte lá...
- Filha, ele está carregadinho. Tenho para mim que aquilo é coisa de quem lhe quer fazer mal.
- E já lhe fez a reza?
- Já, mas tem que ser rezada por mais duas pessoas. Sózinha não consigo afastar o encosto.
- Bolas, e agora quem é que há-de fazer o resto do trabalho?
Acácio acalmou por fim. Encontrava-se deitado numa maca, no corredor do Hospital de Abrantes. A morfina que lhe tinham dado por via intravenosa começou a fazer efeito e deixou de sentir as terríveis dores na perna.
Uma enfermeira passou e dirigiu-se a ele.
- Já lhe passaram as dores? O doutor pediu uma radiografia. Vamos já levá-lo ao raio X.
- Vão mas é todos para o raio que vos parta, vociferou o Acácio. Então para que é a radiografia, não se vê bem que a perna está partida?
- Acalme-se, senhor, retorquiu a enfermeira. Sem saber onde é a fractura como quer que se faça a operação?
- Operação? Operação? Então eu vou ser operado?
- Pois com certeza. Deve levar um parafuso na perna e vai passar a prever a chuva... A enfermeira afastou-se a rir.
Acácio ficou aterrado. Ai, ai que me vão pôr a dormir e nunca mais acordo.
O corredor ficou deserto. Era a oportunidade que esperava para finalmente espreitar o conteúdo do saco.
Abriu-o e tirou lá de dentro um embrulho de papel de jornal.
Depois de desembrulhar com alguma dificuldade, encontrou um estranho objecto. Era do tamanho de uma pedra da calçada, cinzento, cheio de botões e fios. Parecia uma coisa bastante sofisticada, alguma tecnologia desconhecida. No meio de uma das faces do objecto brilhava um cristal, como uma pedra preciosa.
- Mas que raio será isto?
Crónicas do Sudoeste #5
Eu tenho duas mulheres dentro de mim. Uma é um coração grande e gordo, sensível, chata e chorona. A outra também é uma grande chata, mas é um cérebro redondo e cinzento, durona, orgulhosa e implacável. Ultimamente elas têm-se dado muito mal e não há quem as ature. Hoje acordei com a primeira claridade da manhã, e lá começaram elas a discutir e com o “diz-que-disse”. Disse-lhes:”- Meninas já não vos posso ouvir!” – e fartinha que estava, agarrei nelas e em mim e fiz-me à estrada. Eram sete da manhã e todo o festival dormia. A cinco kilómetros fica o Cabo Sardão e foi para lá que fomos. Ali longe de tudo, as duas podiam discutir e brigar, descabelarem-se uma à outra, rebolarem no chão que ninguém as ouvia.
A paisagem é absolutamente fantástica. Duas cegonhas construíram um ninho no cimo de uma rocha, mesmo no meio do mar. Adoro cegonhas! E disse às duas chatas dentro de mim: -Vêem meninas, isto talvez seja uma mensagem divina. Um casal de cegonhas aqui, onde menos se espera. As cegonhas são o símbolo da vida e do (re)nascimento. A Coração ficou logo com lágrima no olho -“ Que lindo!!!!” - , enquanto a Cérebro dizia - “Não sejas parva. Este casal quis um apartamento com vista para o mar! Só isso.”
Ali fiquei um tempo enorme a deixá-las discutir.


Depois fui descobrir a praia de Almograve que é tão linda que não resisti em por as duas meninas e eu de molho, mesmo em roupa interior, porque não levava biquíni. Deviam ser umas nove e tal da manhã mas aqui no Alentejo o sol quando chega é mesmo quente.

Soube-nos tão bem a banhoca que à tarde, despachados que estavam os almoços, voltei com as crianças.

Foi dos melhores dias que passei no Sudoeste, em 10 anos de trabalho e mais 2 ou 3 a viver o festival, mesmo com as duas chatas atrás de mim.
Se elas acalmaram? Não. Isto entre elas não anda nada fácil.
A paisagem é absolutamente fantástica. Duas cegonhas construíram um ninho no cimo de uma rocha, mesmo no meio do mar. Adoro cegonhas! E disse às duas chatas dentro de mim: -Vêem meninas, isto talvez seja uma mensagem divina. Um casal de cegonhas aqui, onde menos se espera. As cegonhas são o símbolo da vida e do (re)nascimento. A Coração ficou logo com lágrima no olho -“ Que lindo!!!!” - , enquanto a Cérebro dizia - “Não sejas parva. Este casal quis um apartamento com vista para o mar! Só isso.”
Ali fiquei um tempo enorme a deixá-las discutir.


Depois fui descobrir a praia de Almograve que é tão linda que não resisti em por as duas meninas e eu de molho, mesmo em roupa interior, porque não levava biquíni. Deviam ser umas nove e tal da manhã mas aqui no Alentejo o sol quando chega é mesmo quente.

Soube-nos tão bem a banhoca que à tarde, despachados que estavam os almoços, voltei com as crianças.

Foi dos melhores dias que passei no Sudoeste, em 10 anos de trabalho e mais 2 ou 3 a viver o festival, mesmo com as duas chatas atrás de mim.
Se elas acalmaram? Não. Isto entre elas não anda nada fácil.
Crónicas do Sudoeste #4
A pedido de várias familias, aqui está uma foto do pai Nuno, num momento de lazer.
Hoje o Paulinho Capaz fez anos e, na falta dos miminhos da sua Belinha (Bélinha está tudo bem!) dei-lhe o melhor miminho que consegui improvisar aqui neste fim de mundo: um arroz doce fabuloso, quase, mas quase parecido com o da Sra. Eulália, que serviu perfeitamente para lhe cantar uns parabéns. Quem é que tem a melhor patroazinha do mundo, quem é?!

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