sexta-feira, 23 de março de 2012

Greve Geral

Ontem parece que foi dia de greve geral, mas a greve foi tudo menos geral. Limitou-se a uma greve dos funcionários públicos e só de alguns, talvez dos que fazem menos falta. Na escola dos meus filhos, por exemplo, os professores apresentaram-se ao trabalho mas não puderam trabalhar porque os contínuos e auxiliares fizeram greve. Podem chamar-me fascista, mas tenho de dizer: "Estão descontentes? Ponham o lugar à disposição pois, com tanto desemprego, certamente a vaga seria preenchida num instante!"
No mercado de trabalho privado, os trabalhadores lutam contra empresas que fecham e que despedem em massa. Contra um desemprego de números tão elevados que a competição na hora de concorrer a um emprego se torna hercúlea e só os mesmo bons conseguem o emprego e a sua manutenção. Os empregados do privado têm sempre presente a preocupação com a saúde financeira da empresa onde trabalham. Os funcionários públicos ainda não perceberam que são empregados de um patão completamente falido e que grande parte deles fazem parte do "grande cancro que consome a máquina do estado", agarrados a velhos privilégios que adquiriram sem razão e que os distingue, injustamente, dos trabalhadores do privado deste país.
Ah! E quem trabalha por conta própria também não fez greve, obviamente!

Olha eu tão contestatária! Para que me havia de dar...

2 comentários:

teacher disse...

Dear Calos:
Na escola do teu "porquinho maivelho" apenas três funcionárias fizeram greve, nenhum professor fez, por motivos diversos, um deles pela falta que faz esse dia de vencimento...todos os alunos, sem exceção, tiveram aulas que decorreram de forma perfeitamente normal. Chega-se à conclusão que se calhar as escolas têm funcionárias a mais...

Calos disse...

Pois...na C+S houve aulas.
Mas já me soou que "alguém" anda a tratar de por tudo no sitio naquela escola, não é? ;-)