quinta-feira, 28 de abril de 2011

AS LOUCAS INICIATIVAS DO NINHOU

Prestes a começar mais uma "louca iniciativa do Ninhou", acerca da qual ainda não posso revelar grande coisa, porque ainda está no segredo dos deuses, pus-me a pensar do próprio conceito da coisa. O que será que temos que nos puxa tanto para a maluqueira? Porque é que, de vez em quando, nos passa uma coisinha ruim pelos olhos e nos pomos a dizer: " E se nós...?" E porque é que há logo dois ou três maduros de respondem: "Boa, até podíamos..."
Acho que isto é que faz de Minde a terra espectacular que é, temos uma imaginação sem limites e nenhum projecto, por mais ousado que seja, nos assusta.
Lembro-me de várias iniciativas ao longo dos anos, algumas bastante disparatadas, mas que todas tiveram em comum darem imenso gozo a realizar.
Dos tempos do MAJ houve uma altura em que se iam por no cruzeiro umas grandes letras a dizer BOAS FESTAS pelo Natal. A história durou vários anos e foi-se refinando: no primeiro ano as letras pareciam grandes mas vistas de Minde eram muito pequenas. Foram iluminadas com gambiarras de árvore de Natal, das mais baratas e ordinárias, com um fio eléctrico estendido até à habitação mais próxima. As luzinhas eram tão beras que dois dias depois já uma gambiarra se tinha avariado e já faltava uma perna a uma letra. A pouco e pouco foram-se avariando todas as gambiarras e quando o Natal finalmente chegou já não se entendia o que diziam as letras. Os anos foram passando e, já fartos de substituir luzinhas e gambiarras, chegou à altura em que decidiram fazer uma coisa em grande, que se visse. Foi um sarilho para fazer as letras gigantescas subirem, à força de braços, até ao cruzeiro. As letras foram iluminadas a sério, com lâmpadas. O efeito foi espectacular, mas passados poucos dias alguém foi roubar todas as lâmpadas até onde lhes chegou sem escadote e as letras passaram a ser só a metade de cima. Hilariante.
E outras iniciativas fantásticas: a Feira de Santana dos anos 80, um verdadeiro certame da "Capital do Pullover"... onde é que isso já vai.
As tasquinhas que se fizeram vários anos no mercado, com a participação dos bairros.
As inúmeras tentativas de fazer um presépio de rua como deve ser, tanto no largo da Igreja como no Coreto. Numa resultaram nada de jeito.
O Rock in Minde, quase tão bom como o do Rio, seja no Rio ou em Lisboa.
As várias edições de listas telefónicas de Minde, uma ideia brutal e que chegou a dar bom dinheiro ao MAJ.
As várias edições das marchas de S. João.
Os desfiles de carnaval!!! Esta iniciativa é uma das minhas favoritas, apesar de não ter participado em nenhum porque estava a estudar na altura e calhava sempre em época de exames e frequências, mas lembro-me do que me contavam e como me ficava um amargo de boca por não ter participado. Num dos desfiles um galã da nossa praça desfilou vestido de Tieta do Agreste e fez furor.
E outras que, felizmente, se mantêm e cada vez melhores, como o BTT e o JazzMinde.
É por estas e por outras que não tenho dúvidas em dizer que Minde é uma das terras mais fantásticas do país!

2 comentários:

teacher disse...

Dear Feridas, não tenho dúvidas: mais um daqueles posts que só tu poderias escrever! Bestial! E tens toda a razão, não há projecto que nos meta medo...I wonder why?

Calos disse...

Não tenhas dúvidas, somos mesmo uma terra sem igual.
Não há nada que nos meta medo.
Quantos são? Quantos são?...
;-)