quinta-feira, 10 de janeiro de 2013

O LIVRO QUE EU ANDO A LER

Já há muito tempo que não actualizo esta rubrica, por isso tenho muitos livros de que falar.
Desde já começo por agradecer a quem teve a brilhante ideia de me oferecer livros no Natal: a minha mãe, a minha Calos e eu própria. Não deixa de ser uma ideia original (quem é que se lembraria de uma coisa destas, oferecer-me um livro?) e é sempre a melhor prenda que me podem dar.
Então, vamos por ordem de antiguidade:

O LAR DA SENHORA PEREGRINE PARA CRIANÇAS PECULIARES, de Ranson Riggs

Livro que se me agarrou às mãos na FNAC. Fantástico, conta a história de um vórtice temporal onde vivem crianças com particularidades que as distinguem das outras pessoas, como por exemplo ser invisível, levitar no ar ou ter uma segunda boca na nuca. O livro está muitissimo bem escrito e ilustrado com fotografias maravilhosas, que nos ajudam a ver bem a cena. Pode bem ser um livro para adolescentes e, se não me engano, ainda poderá dar num filme. Recomendo.

A CULPA É DAS ESTRELAS, de John Green

Também se me agarrou ás mãos, mas com menos convicção que o anterior. Tenho sempre algum cuidado em evitar livros tipo Nora Roberts, e estava com algum medo que este fosse desse tipo (romance fácil, onde tudo acaba em bem...). Não estava de forma nenhuma preparada para este tipo de livro. Ninguém, na altura do Natal, está preparado para um livro que conta uma história de amor entre dois adolescentes com cancro. Mas sem cair na lamechice piegas. Muito, muito bom, desconfio que se vai tornar num clássico da literatura para adolescentes, tipo A Lua de Joana.

UMA MORTE ACIDENTAL, de J. K. Rowling

Pois, é o primeiro romance para adultos da autora do Harry Potter.
Se não tivesse este selo na testa, não teria a imensa força inicial que está a ter, mas acabava por chegar lá. Ainda vou a meio, mas estou a adorar. É uma história em que se misturam continuamente a vida de muitas personagens que vivem todas na mesma pequana cidade de Inglaterra, tal e qual na vida real, pessoas normais, com as sua intenções na vida, os seus segredos, os seus objectivos, que se relacionam continuamente umas com as outras, sempre à volta do primeiro facto da história: a morte súbita de um dos membros do Conselho da cidade.

(Já estou desde ontem para publicar este post, mas não lhe consigo introduzir as imagens. Desisto, está pouca gente, vai mesmo sem barbas...)

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