sexta-feira, 19 de julho de 2013

ATIVIDADES FANTÁSTICAS, DIAS INESQUECIVEIS



Aproxima-se a passos largos o XX acampamento regional de escuteiros da região de Leiria, a que o nosso agrupamento, 1336-Minde, pertence.
É a segunda vez que o 1336 participa num evento destes, que é uma verdadeira FESTA para todos os participantes.
Este ano esperam cerca de 2000 escuteiros, na Quinta do Escuteiro, um espaço pertencente ao movimento, na Batalha, por trás da Exposalão.
O imaginário do acampamento é a batalha de Aljubarrota e a época histórica que a envolve.
E o programa não podia ser mais incrível: no dia 8 de Agosto todo o acampamento vai recriar a batalha de Aljubarrota!
Esta atividade anda a ser preparada há cerca de um ano. Desde o inicio do ano escutista, em Setembro de 2012, todas as atividades regionais se submeteram ao mesmo tema, foram dadas aulas de combate medieval, forma incentivados os escuteiros e dirigentes a estudar a época histórica, a fazer as suas próprias roupas, bandeiras e armas para a batalha.
Esta é a ultima parte do friso histórico que foi dado a todos os agrupamentos para pendurar na parede e ir orientando os trabalhos ao longo do ano.

Num acampamento desta envergadura não está "tudo ao molho e fé em Deus". Os 35 agrupamentos da região que vão participar na atividade foram divididos em 10 famílias, as 10 famílias que, historicamente, participaram com os seus exércitos, na batalha de Aljubarrota: Albuquerque, Coutinho, Sá, Silva, etc... cada família junta 2, 3 ou 4 agrupamentos, consoante o número de elementos, de forma a que cada família tenha entre 150 a 220 elementos. Nós pertencemos à família Pacheco, juntamente com os agrupamentos de Fátima, Ourém e Ribeira do Fárrio. Cada família constrói o seu campo, que deve ser dotado de local para dormir (tendas ou outros abrigos construídos para o efeito), cozinha, mesa para todos e um pórtico, que é a entrada solene do campo.
Além dos escuteiros pertencentes às famílias e respetivos dirigentes que os acompanham, há ainda a família do Rei, composta por dezenas e dezenas de dirigentes, pais e voluntários que mantêm as estruturas do acampamento: proteção civil, comunicação social, enfermaria, secretaria, intendência...
Durante 5 dias constrói-se uma autentica cidade, toda em madeira e corda (não usamos pregos nas nossas construções), o que é uma coisa verdadeiramente digna de se ver.
Infelizmente este ano não vamos poder receber visitas da familiares no campo, porque o espaço é pequeno, mas vou tirar muitas fotos para mostrar mais tarde.
E quanto á batalha?
Pois, esse vai ser O ACONTECIMENTO.
Cada família teve de fazer as suas armas e fardamentos para a batalha. Cada família foi dividida, proporcionalmente, entre os participantes da batalha: portuguesas, castelhanos, ingleses e franceses. Nós, os Pachecos, fomos divididos entre portugueses e ingleses. Felizmente não temos espanhois, já se sabe que a batalha não correu muito bem para esses.
Apenas os pioneiros, caminheiros e dirigentes vão combater (ou seja, apenas gente maior de 14 anos), a fim de ninguém se aleijar com o calor da luta. Os mais pequenos desempenham o papel de aguadeiros, transportadores de "mortos" e "feridos" e povo a assistir, mas estarão vestidos como os restantes.
Vou continuando a dar noticias acerca do que andamos a fazer, nestes últimos dias, tão atarefados.

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