
Passado o choque inicial surge a derradeira questão: Quem vai cuidar dos gatinhos? Alimentá-los uma vez que mal abrem os olhos e são totalmente incapazes de beber leite por uma tigela?
A resposta é obvia: sou eu! Quem é a mãe desta casa? Quem é? Embora mãe só haja uma e, como toda a gente sabe, uma mãe é insubstituível, eu tenho de tentar...
Pus mãos à obra.
Primeiro passo: trazer os orfãos para dentro de casa para não morrerem de frio.
Depois descobrir uma forma de os alimentar quando eles descobrirem que a mãe não vai voltar e desatarem a miar desenfreadamente às 6 da manhã.
Tentei dar-lhes leite por um biberom dos miúdos, o que, obviamente, foi inútil pois a tetina do biberom é enorme quando comparada com as maminhas da branquinha.
A solução era...um conta gotas! Corri tudo e nada. Não existe um conta gotas nesta casa.
Corri a casa toda...mesmo toda, até o sotão dos brinquedos, à procura de algo que pudesse ser adaptado a uma mini-tetina. Mas a minha missão não estava facilitada.
Então lembrei-me de algumas tralhas por arrumar, ainda da outra casa, e eis que encontro isto:

Iniciei imediatamente uma delicada e cirurgica operação de transformação do aspirador em biberom de mini-gatos.
Cheguei a isto...



Os orfãos vão sobreviver!
Agora, haja paciência.
Depois identifiquei os gatinhos com lacinhos de várias cores para saber a quais já "dei maminha".
Depois identifiquei os gatinhos com lacinhos de várias cores para saber a quais já "dei maminha".
4 comentários:
Só tu! Se fosse noutra casa qualquer, já os gatos tinham ido de esta para melhor. Parabéns.
Lembro-me de uma há uns dias a dizer: alguém pariu nesta casa e desta vez não fui eu! Ah, ah, ah! Tu não te continhas, até te estava a parecer mal haver alguém a amamentar e tu só a veres!
És fantástica, se fosse na casa onde o mé JP cresceu os gatinhos já tinham ido "tomar banho" num balde de água. (cruel...)
Dear Calos: you made me cry...
mereces o céu!
Lindo!!!.....
Amei!!!
Beijos
J.
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