BLOGUES

Pronto, está oficialmente inaugurado!
Claro que devemos ao mundo uma explicação dos fundamentos, objectivos e intenções deste blog: pela minha parte, cá vão.
Eu gosto de blogues.
Tenho um pequeno número de blogues que sigo, onde vou diariamente. Sou dependente de três ou quatro pessoas que visito todos os dias, que não conheço, nunca vi mais gordas, mas é como se fossem da minha família. De facto, sigo com mais atenção as pequenas insignificâncias do seu dia a dia do que as dos meus familiares (scary!…).
Além disso gosto de ler ocasionalmente alguns comentadores de jornais que mantêm blogues. Escrevem tão bem, dizem coisas não profundas, tão sábias, que, ainda que se nos perguntassem antes a nossa opinião sobre o assunto, a tivéssemos diferente, DEPOIS de ler o que eles escrevem já não podemos senão concordar com eles. São verdades insofismáveis (pelo menos para mim, que sou um perfeito cata-vento e, na maior parte dos casos, tanto se me dá como se me deu…).
Por isso, compreendem, é mesmo a vontade de ser lida por uma multidão de fans em delírio todos os dias que me leva a começar este blog. Acho que já li num sítio qualquer que os bloggers são escritores frustrados. Por acaso até não sou. Mas se este blog vier a dar um livro (como tantos outros já deram e nós não somos menos que os outros) que me salve as finanças e me tire o pé do chinelo, que fique já aqui bem claro que não me oponho e que até sou menina para vender (por uma quantia astronómica, claro) os direitos para uma serie de Hollywood, que eu não faço a coisa por menos.
E porque acho que tenho algo de muito importante a dizer ao mundo, mas ainda não sei o que é, e para o caso de vir a descobrir de repente, quero ter o blog já criado e pronto a ser o meu megafone planetário, que isto, parecendo que não, ainda dá trabalho e demora o seu tempo e, entretanto, pode-me passar a vontade.
E porque é que o blog se chama Feridas & Calos? Porque tanto a Calos como eu gostamos da Frida Kahlo (se não sabem quem é, perguntem ao senhor do Google) e pareceu-nos bem (e o nome estava livre, parece impossível uma ideia tão boa e ainda ninguém se tinha lembrado).
E o que é queremos fazer com ele? Bem, é para rir, para chorar, para nos lamentarmos da vida e comentarmos as parvoíces do Primeiro Ministro, para vos avisarmos de coisas sem importância que se passem nas nossas vidas, para mandar-mos os políticos em geral para sítios muito feios, para mostrarmos uma inveja escandalosa pelas vidas das colunáveis e para dizermos que não, que somos superiores a isso tudo e o que verdadeiramente interessa é a nossa boa índole, porque o dinheiro e a fama não trazem a felicidade.
Espero que os meus futuros post não sejam tão extensos como este, senão ainda acabo recomendada como indutora de curas de sono.
Beijinhos.
Feridas