
Feridas e calos: duas amigas com coisas para dizer ao mundo. Sim, nós sabemos, as mulheres têm sempre coisas para dizer, e têm sempre razão!... Acontece que estas coisas são mesmo importante e por isso têm de ficar registadas para a posteridade. Agora a sério: isto não tem interesse nenhum, portanto fuja daqui enquanto é tempo!... E para os Xarales que nos soletrem: Viva o Ninhou!
domingo, 17 de junho de 2012
sexta-feira, 15 de junho de 2012
Bebés no quintal
Temos um ninho de Rabos-ruivos no alpendre do nosso quarto. Todos os anos este casal escolhe o nosso alpendre para constituir família, desde que a nossa casa estava em obras, sem receios dos barulhos ensurdecedores de grua e betoneira. Este ano resolvi registar o momento e acompanhar todo o processo até porque o nosso Fúria da Noite, o gato, rondava constantemente o ninho à espera do dia do grande salto e eu senti-me na obrigação de tentar evitar a tragédia. Coisas de mãe...
O dia do grande salto foi hoje. Quando cheguei do almoço, as crias já tinham abandonado o ninho e preparavam-se para um passeio de bicicleta.
Os miúdos também deliraram com o ninho. Fotografaram, desenharam, filmaram e o J. chegou mesmo a ter um bebé na mão, para grande aflição da mãe.
Uma voltinha pela horta...
...um pulinho ao atelier para os agradecimentos e as despedidas...
e lá foram à vida deles.
Boa sorte pequenitos! Cuidado com o Fúria e até para o ano.
quinta-feira, 14 de junho de 2012
A ideia inicial era ter uma caravana para uso próprio, para poder levar a minha família numerosa aos festivais de verão com algum conforto e melhores condições. WC, caminhas boas, Internet, Playstation e TV cabo eventualmente. Também pensámos em passar alguns fins de semana junto a umas praias lindas, mesmo de inverno...enfim. Depois a redecoração surge porque (confesso!) faz-me alguma impressão utilizar coisas que já foram de outras pessoas, loiças, colchões, e porque sou apaixonada pela decoração e pela mudança. o Querido Mudei a caravana tornou-se um pequeno desafio que iria culminar num espaço com muito mais conforto e mais "nosso", mais ao jeito da nossa casa sem rodas. A ideia de a vender era uma visão muito vaga, lá ao longe, e tinha sempre presente que, se tal acontecesse, seria para comprar outra ainda melhor e torná-la ainda mais gira. Mas sempre foi um cenário que preferi não considerar muito possível e no qual nunca acreditei a sério.
Hoje o meu digníssimo esposo recebe uma chamada ao meu lado e eu percebo que era alguém interessado na minha querida roullote. Ele pede à pessoa do outro lado da linha quase o dobro do que ela nos custou e o individuo diz que a vem ver com a sogra, logo ao fim da tarde. Claro que se vai apaixonar por ela. Tanto ele como a sogra.
Até me vieram as lágrimas aos olhos!
Por um lado sinto-me impelida a vendê-la para poder comprar outra e fazer tudo outra vez, mas por outro...dá-me cá um aperto!
Acho que vou exagerar no preço para eles não a quererem comprar...
Ainda não dormimos lá nem uma noite...nem posso dizer: "Fui tão feliz ali!"...
SNIF! SNIF!...
quarta-feira, 13 de junho de 2012
Almoço do Raid BTT Minde 2012
Ontem fiz o ensaio do almoço do BTT Minde do próximo Domingo. Desta vez foi "limpar o cú a meninos", só para 20 pessoas. Comeu-se, bebeu-se e conviveu-se. No Domingo é que é à séria: 800 pessoas cheias de fome com os olhos postos na ementa e eu cheia de stress com os olhos postos nos tachos e nas panelas. God help me!
terça-feira, 12 de junho de 2012
Benjamin Lacombe
Como sabem adoro ilustração e sou muito atenta a tudo o que é ilustradores mas há alguns que, para além de fazerem arte em cada rabisco são eles próprios, uma obra prima. É o caso deste queijinho Camembert francês, que dá pelo nome de Benjamin Lacombe.
Não sei quem é mais bonito, se a sua ilustração se ele próprio.
Até era gaja para fazer um curso intensivo de francês em pós-laboral...para não me escapar uma!
Xiça fanico!
segunda-feira, 11 de junho de 2012
O LIVRO QUE EU ANDO A LER (ao mesmo tempo...)
Mas Os jogos da Fome foram introduzidos, pelos motivos já explicados, no meio do livro que, efectivamente, ando a ler: "The Weird Sisters" de Elleanor Brown.
(Sim, sou uma cagona e leio livros em inglês...)
Um romance acerca de três irmãs, criadas num estranho universo de um pai professor universitário de literatura, que vive obcecado por Shakspear. Agora, adultas, estão sós dentro de uma intrincada rede de relações familiares, combatem os seus problemas sem conseguirem chegar umas às outras, o que parece ser o único meio de se salvarem de si mesmas.
Estou a gostar muito, é o meu género de romance, acerca de pessoas.
Recomendo.
O LIVRO QUE EU ANDO A LER
Há uns tempos o meumaivelho foi ver o filme, mas eu não liguei muita importancia ao assunto, apesar de ele ter voltado muito entusiasmado.
Na semana passada, um colega ofereceu-lhe o segundo livro desta trilogia por ocasião dos seus anos, por ele ter ido ver o filme. Ficou muito contente e eu comecei a interessar-me pelo assunto. Ele não quis ler o segundo livro sem ler o primeiro e pediu-o emprestado a um colega que o tinha. Pedi-lho para o ler. Ele concordou, mas a condição era que ambos conseguissemos ler o livro antes da próxima sexta feira, para ele o poder devolver ao amigo antes de acabarem as aulas.
OK.
Levei o livro para o fim de semana e... li-o entre a noite de sexta feira e a noite de sábado, com um torneio de futebol do mainovo, uma ida à praia e o jogo de Portugal pelo meio.
É um dos livro mais viciantes que li ultimamente, seguramente o mais viciante depois do Senhor dos Aneis. Agora quero muito ver o primeiro filme antes de ler o segundo livro.
É a história de uma rapariga, num futuro próximo, em que uma catastrofe (guerra? catastrofe natural?...) quase destuiu a civilização, no espaço geográfico agora ocupado pelos Estados Unidos da Améria, a jogar um jogo de sobrevivencia com outros 23 jogadores, em que só o vencedor sobrevive.
Muito bom!
Se ainda não leram, não percam, "OS JOGOS DA FOME" de Suzanne Collins.
quarta-feira, 6 de junho de 2012
Para a Calos, que diz que Lisboa é uma cidade sem pila...
...aqui fica uma imagem do momumento ao 25 de Abril de João Cutileiro, no cimo do Parque Eduardo VII.
6 dias, 2500 kms e alguns vestidos novos depois...voltámos.
O Sr. Showriço está de regresso da sua primeira experiência no mercado externo. Foi tudo muito positivo e compensador, principalmente pela aprendizagem que se adquire que certamente facilitará investidas futuras. Os nuestros hermanos não conhecem muito bem o tão tuga Pão com Chouriço, embora sejam os reis dos enchidos e dos fumados, mas babam-se com Kebab e Bifanas.
O Festival é muito maior do que qualquer festival em Portugal, embora com o mesmo número de visitantes, ou até menos. Um recinto gigante com 7 palcos a bombar em simultâneo o que faz com que a malta se disperse em demasia. Mesmo assim o Sr Showriço lá ía mostrando a Xicas e xicos de que é feito o chouriço português.Fomos recebidos pelos Xarals do Ninhou a viver em Barcelona como reis. O Pardalito e a Maria foram 50 estrelas., disponibilizando-nos as suas casas e a sua companhia.
Mas como sem só de trabalho vive o homem, neste caso a mulher..., desta vez Barcelona não ficou a lamentar a falta da minha versão turística. Foi a minha 3ª visita a esta cidade. Na 1ª vez fui com os meus pais no pico da minha adolescência e, próprio da idade, só me deixava fascinar por lojas da Mango e outras atracções femininas ainda por brotar em solo nacional.
Em 2007 vim em trabalho, num projecto do saudoso (...) CTIC e passei 2 dias em reuniões chatas com gregos e outros seres tão parvos e inúteis quanto estes.
Desta vez pensei: " Kate, minha querida, desta vez não vais daqui sem fazer uma das coisas que mais gostas na vida: bater perna numa cidade com tanta informação para dar! Nem que para isso tenhas de sacrificar algumas horitas de sono!". E foi exactamente o que eu fiz. Quem muito dorme pouco aprende e com a mente neste grande chavão da sabedoria popular, saltava do saco-cama às 10 ou 11 da manhã, embora me tivesse deitado às 6, e ia bater a tal perna.
Barcelona é uma cidade incrível e com testosterona. Sabem porquê? Porque tem uma pila! E esta coisa de cidades com pilas não é para todos. Lisboa, por exemplo, não tem. Talvez por isso afogue as suas lágrimas em saudades e fados...enfim.
La Polla, como é conhecida a Torre Agbar é toda em vidro e alberga a Companhia das Águas de Barcelona.
A Plaza Catalunya fotografada do restaurante panorâmico do El Corte Inglés na companhia muito querida da minha tia Nanda, tio Jaime e primo Bruno (com quem eu brincava aos médicos quando era miúda!...).
Depois de um almocinho à maneira e em boa companhia, eis que estamos prontinhos para descer as Ramblas. Vá lá então...
O teatro de Liceu.
Ao fundo de La Rambla, temos o Cristóvão Colombo a olhar para os inúmeros iates de luxo atracados no porto de recreio de Barcelona. Se soubesse que tinha estacionamento tinha levado o meu...;-)
Gaudí está presente em toda a cidade embora se tenha finado quase há 1 século. Este arquiteto catalão foi gozado e chincado, no seu tempo, pelos seus congéneres e contemporâneos, mas o que é certo é que, com as suas formas arquitectónicas biomórficas inspiradas nas formas irregulares da natureza, haveria de semear na cidade de Barcelona construções que lhe dão uma identidade própria e única no mundo.
Na minha opinião Gaudí era um grande maluco que metia umas merdas que o faziam alucinar.Mas não é verdade que os génios são sempre uns grandes malucos?
A casa Batló...
e La Pedrera. Ambas no Passeig de Gracia, que é uma verdadeira gracia de descer a pé. ;-)
Esta malta adora dar nomes às casas...
E o grande, ou melhor GRANDE Templo Expiatório da SAGRADA FAMÍLIA, uma obra que Gaudí projectou e concebeu durante 40 anos da sua vida e que deixou inacabada quando morreu estupidamente atropelado numa rua da cidade que o viu nascer e viver e da qual ele haveria de alterar o perfil para sempre. Deste a sua morte em 1926 que arquitectos e projectistas tentam numa luta hercúlea, dar algum sentido às tentativas de terminar a obra mantendo as características do autor. Estima-se que as obras durem mais 25 anos, no mínimo. O que é certo é que, pode não ficar mal, pode mesmo ficar interessante, mas igual nunca ficará.
Prova disso mesmo é este modernismo todo na Fachada da Paixão que se situa algures entre "Senhor dos Anéis" e "Guerra das Estrelas".
Amei!
Tenho mais umas coisitas de gaja a dizer mas isso fica para outras núpcias.
segunda-feira, 4 de junho de 2012
AI O VERÃO...
Ai os dias grandes, o calor, o dolce fare niente. Estar de férias, passar uma tarde a ler um livrinho espojada numa esperguiçadeira. Ai dormir até acordar, sem despertadores nem aflições. Ai enterrar os pés na areia muito quente e adormecer na praia com o ouvido contra o chão a ouvir o barulho dos pés das pessoas, o mar e os gritos das crianças a brincar, cada vez mais longe...
Ai o sabor dos gelados na praia e uma imperial ao fim da tarde a ver o por do sol.
Ai as almoçaradas, as jantaradas, os pequenos almoços depois das 11,30, os lanches ajantarados, os petiscos, as ceias a más horas. A cervejinha gelada, os amendoins, os tremoços, a cervejinha gelada, as ameijoas, a cervejinha gelada, as sardinhas, os grelhados na rua, a cervejinha gelada, os pique niques, a cervejinha mole porque a geleira não aguenta tantas horas...
Ai as sandálias, os chinelos, o pé descalço, os calções, os biquinis, as t-shirts. Ai os escaldões, o cheiro do protector solar.
Ai as noites sem dormir a rebolar na cama por causa do calor, as melgas e os mosquitos.
Ai as crianças todo o dia em casa a chatear, vão masé brincar para a rua que eu quando tinha a vossa idade só voltava ao ninho quando já era de noite.
Ai os passeios de bicicleta, os passeios na praia com o pézinho dentro de água, os passeios de carro, com toda a família e o cesto do farnel.
Ai o verão. VIVÓ VERÃO!
Ai o sabor dos gelados na praia e uma imperial ao fim da tarde a ver o por do sol.
Ai as almoçaradas, as jantaradas, os pequenos almoços depois das 11,30, os lanches ajantarados, os petiscos, as ceias a más horas. A cervejinha gelada, os amendoins, os tremoços, a cervejinha gelada, as ameijoas, a cervejinha gelada, as sardinhas, os grelhados na rua, a cervejinha gelada, os pique niques, a cervejinha mole porque a geleira não aguenta tantas horas...
Ai as sandálias, os chinelos, o pé descalço, os calções, os biquinis, as t-shirts. Ai os escaldões, o cheiro do protector solar.
Ai as noites sem dormir a rebolar na cama por causa do calor, as melgas e os mosquitos.
Ai as crianças todo o dia em casa a chatear, vão masé brincar para a rua que eu quando tinha a vossa idade só voltava ao ninho quando já era de noite.
Ai os passeios de bicicleta, os passeios na praia com o pézinho dentro de água, os passeios de carro, com toda a família e o cesto do farnel.
Ai o verão. VIVÓ VERÃO!
sexta-feira, 1 de junho de 2012
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