Mesmo com a crise instalada e indiferente à conjuntura socioeconómica
actual, o Natal está a chegar.
Em tempos esta quadra era sinónimo de consumismo disparatado e de um gastar
de dinheiro desmedido. Hoje as coisas mudaram. Como diz a minha cunhada
"Trava Giló que é a descer!" ou "Não te estiques que a cama não
é de casal!" (Sim! A minha cunhada é perita em pérolas da expressão
popular!). Este ano simplesmente não há dinheiro! As famílias não ligam os
aquecimentos das casas, não estreiam roupinha nova e em vez de comprarem os
fritos e os bolos, vão fazê-los.
Estamos a voltar ao antigamente, no tempo em que, quando algo se partia,
arranjava-se em vez de se deitar fora, o que só mostra que nem tudo é mau.
Os presentes de Natal também são adaptados às novas formas de vida. Os dez
ou 15 euros gastos num CD ou num livro para oferecer dão, cada vez mais, lugar
a iguarias caseiras ou patchwork feito pelos membros da família. Eu já há muito
que adoptei este sistema de produção caseira dos presentes de Natal pois temos
2897 tios e primos e este ano vou-me armar em Amelie Poulin e fazer bombons.
Ontem o Ricardo e a Carla vieram cá a casa e trouxeram estes miminhos. Não é
um presente de natal maravilhoso? É! Sabem porquê? Porque para além de milhões
de calorias, este presente carrega consigo o esforço, a dedicação e a amizade
deles. Beijinho grande!
A Carla faz estes miminhos para vender muito baratinhos! Tem muitas
outras coisas de fazer crescer água na boca: bombons, biscoitos, doces, azeites
aromatizados, chás, sal aromatizado, etc.
Se precisar de presentes simples e não tiver tempo para fazer, consulte-a.
(Carla Rézio - 918480489)
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