segunda-feira, 3 de outubro de 2011

O FIM DO MUNDO COMO O CONHECEMOS

Aqui há 4 ou 5 anos todos ficámos azabumbados (adoro esta palavra...) quando nos demos conta da maneira como viviam algumas famílias: com tanta facilidade ao crédito para habitação, para carro, para moveis, para electrodomésticos, para férias, para o raio que parta, começaram a haver muitas pessoas que, assim que o dinheiro do ordenado lhes caía na conta, ficavam imediatamente com saldo negativo. Os antigos diziam: no meu tempo poupavamos primeiro e conpravamos depois, juntavamos dinheiro no porquinho mealheiro ou debaixo do colchão até termos o suficiente para comprar o que queriamos e, às vezes, o dinheiro custava tanto a juntar que quando tinhamos o suficiente já não comprávamos a coisa porque entendiamos que viviamos bem sem ela e preferiamos ter o dinheiro.
Ficámos horrorizados como é que as pessoas se deixavam levar por promessas de dinheiro fácil e gastavam, literalmente, mais do que podiam.
O pior foi que agora todos nos demos conta que o Estado se tem regido pelos mesmos principios. Também gasta mais do que pode, também, quando lhe chega o dinheiro dos impostos fica logo outra vez com o saldo negativo, também anda há muito tempo a viver de dinheiro emprestado.
O que é válido para as famílias também é válido para os estados.
A mesma contabilidade de merceeiro aplica-se tanto a uns como a outros: se temos 5 não podemos gastar 10.
O problema é que todos compreendemos esse princípio, mas agora temos de suportar o periodo de tempo que leva a corrigir os desvarios de outras épocas e desejar ardentemente que o problema não continue a agravar-se sem que nós saibamos.

5 comentários:

teacher disse...

Just to check...
É bem verdade, cara Feridas, e vamos ver onde vamos parar...

Feridas disse...

Ah, afinal sempre consegues. Era a tal janela de que te falei? Ou era mesmo nabice tua?

wolfinho disse...

Não é o fim do mundo, tempos é que mudar de vida.

Anónimo disse...

Isso é tudo muito verdade, mas enquanto vivermos num país em que as pessoas preferem as facilidades à realidade, iremos ciclicamente cair no mesmo problema...
No estado esse ciclos têm um nome - ciclos socialistas - nas famílias também terão...

teacher disse...

Feridas, não era janela, nem porta, nem quintal com nabos... não sei o que foi, mas derrepentemente começou a dar outra vez, graças a Deus!!! Já dava em doida por não poder comentar...