quinta-feira, 13 de outubro de 2011

RESPOSTA AO MARRUAS

Isto é uma resposta ao comentário do Marruas ao post anterior, que me fez lembrar outra história que não posso deixar de partilhar com todos.
Não, o meu padeiro não é o Acácio. Costumo comprar pão na Ti Sofia, que me está ali mesmo ao lado, mas tens razão, não há nada que saiba tão bem como um pãozinho quente de madrugada, com manteiga e minis a escorrer!
Esta conversa fez-me lembar: quando fiz a festa dos 40 a todo o momento me estavm a pedir para escrever "um textozinho" para ler aqui e eli (nas Missas, nas celebrações, no Jornal de Minde...) enfim, foi mais de um ano a escrever "textozinhos" e para o fim já me faltava um pouco a inspiração.
No "textozinho" da Acção de Graças de uma das Missas da festa lembrei-me de fazer uma comparação entre o acto de fazer pão e as transformações que foram sendo operadas no grupo de pessoas que fez a festa, ao longo do ano que trabalhamos juntos.
O "textozinho" dizia que, tal como na massa se misturam vários ingredientes para um mesmo objectivo comum, também nós tinhamos sido misturados, pessoas diferentes, para um mesmo objectivo. Aquilo dizia a certo passo "esta massa somos nós e este padeiro é Deus".
A minha colega do ano que ia ler o texto, numa altura em que estava a ensaiar, saiu-se com esta: "esta massa somos nós e este padeiro é o Acácio". Claro que toda a gente se partiu a rir e eu estava com sério receio de que, durante a Missa, todos se lembrassem desta saida e se largassem a rir.
Felizmente ninguém se riu e todos choraram. Era mais apropriado...

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