"Se já nada funciona há que deitar fora tudo o que está em cima da mesa e simplificar" - é assim que a islandesa Björk descreve o seu último album. Mas se a senhora queria simplificar o resultado foi algo completamente inédito e arrojado. Há mesmo que fale numa "meditação profunda sobre a música, a natureza e a tecnologia". É que para gravar "Biophilia", Björk recorreu à net, ao seu iPad, a jogos, partituras classicas e contemporâneas, instalações sonoras, à concepção de novos instrumentos e novos sons, bobinas de Tesla, orgão de tubos e harpas e até David Attenborough (Sim, esse da Natinal Geographic!). Parece que o utilizador, o ouvinte neste caso, pode mesmo modificar os temas e personalizá-los. Há mesmo quem defina "Biophilia" como a 1ª Gesamtkunstwerk, a obra de arte total wagneriana, da era digital. (E eu não inventei isto. Li no Expresso, ok?)
Isto não é um album de música, isto é uma fusão total entre a tecnologia de vanguarda e futurista e o mais inato e puro génio artístico.
Ainda não comprei mas quero ver se o faço com a máxima urgência. E depois de o ouvir sei que vou duvidar como é que vivi 36 anos sem ele.
É uma senhora esta Björk!
E se isto fosse o facebook clicava já 100 vezes no "Gosto".
(não dá,...eu sei...)
1 comentário:
blagrrrrrr - é só efeitos visuais - e chamam a isto música?
Enviar um comentário