A maneira como me corre a saida de casa geralmente influencia toda a minha manhã. Nos dias em que saio de casa atrasada a berrar com os miúdos, depois de ter aturado várias birras e ameaçado com outros tantos estalos, passo a manhã deprimida, triste e a neura não me passa até à hora do almoço.
Mas depois há dias como o de hoje, em que estamos todos bem dispostos, chegamos a horas à escola, à carrinha e ao emprego, dizemos 30 vezes o quanto gostamos uns dos outros e a minha manhã é luminosa.
Então foi assim:
Acordei com um barulho estranho que parecia o secador de cabelo, mas ao mesmo tempo não parecia. Era a máquina de sumos. Já havia barulho na cozinha, mas pensei que fosse o Mêmainovo, que a essas horas o Mêmaivelho já saiu.
Eram os dois (o Mêmaivelho tinha decidido ir na carrinha que passa mais tarde). Estavam a cozinhar o pequeno almoço. Trouxeram tabuleiros com o pequeno almoço para todos, que comemos na minha cama.
Depois toda a gente se despachou a horas, rimos muito com mais um ícone das anedotas lá de casa:
Duas formigas encontram-se.
- Como é que te chamas?
- Fu.
- Fu quê?
- Fu Miga. E tu?
- Ôta.
- Ôta quê?
- Ôta Fumiga.
Fui por o Mêmaivelho à carrinha que passa mais tarde e ainda tive tempo de ouvir a Mixórdia de Temáticas com outros dois.
Os meus filhos são os melhores do mundo!
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