Pois é. Estava eu muito descansada a tomar um café numa esplanada em Leiria quando, de repente, me comecei a sentir observada. Algo ou alguém não tirava os olhos de mim e, não desfazendo, não era nenhum dos 3 playboys lindos, altos e espadaúdos que me acompanhavam. Disso eu tinha a certeza. Comecei a percorrer tudo á minha volta com os olhos e, subitamente, dentro de uma montra, lá estava ele: lindo, sedutor e irresistível. Os meus acompanhantes ainda tentaram evitar a sangria desatada, mas era tarde demais e foram infrutíferos os esforços para me segurar. Corri em direcção à loja e abracei-me a este balde de lixo fabuloso, em jeito de lata de sopa Campbell de Andy Warhol. Ele, com lágrimas nos olhos, revelou-me que sempre ali esteve à minha espera, na esperança que um dia eu chegasse e o levasse para casa, e eu prometi-lhe isso mesmo e que seria para sempre meu.
Andy Warhol foi um pintor, cineasta e artista plástico norte-americano dos anos 70/80 que para além de uns retratos marados de Marilyn Monroe e Mao Tse Tung, de umas latas de sopa e de uma fábrica em Nova York para onde a malta ia fumar umas ganzas, não fez nada de jeito.
Ah! E era terrivelmente bichanado!
3 comentários:
Tinha uma fábrica em Nova Iorque? Era, portanto, um industrial?
Deita-te de merdas que quem me falou da Factory foste mesmo tu. Ou não fosses tu esse buraco negro de cultura.
Como sobreviveste?eu sei!Deitavas o lixo para o CHÂO
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