Gosto de objectos especiais que tenham uma história para contar. Malas de viagem antigas, móveis, cacifos, arquivos, cadeiras, cestos, serviços de chá, livros. Não propriamente antiguidades. Aliás, não é mesmo de antiguidades que eu gosto, mas sim de peças com personalidade, com uma função, com um passado. E sempre que entro num sítio onde me parece possível habitarem destes objectos, os meus olhos assemelham-se a duas sondas, perspicazes e atentas na busca.
Sou cliente habitual de um armazém pré-histórico de tecidos no centro de Torres Novas, daqueles armazéns onde trabalharam outrora 60 pessoas (informações do proprietário) e agora só resta o Sr. Fernando, fiel de armazém, com 62 anos e que lá trabalha desde que terminou a 3 classe. Este armazém é uma verdadeira fonte destes objectos a que me refiro. Há uns meses, numa destas minhas visitas ofereci 5€ por 2 malas antigas dos viajantes que lá descobri entre duas prateleiras. Vim logo de lá de malas aviadas e Olá! se não metem um vistão aqui na minha sala, ou para sentar em cima Princesas das Letras, por exemplo. E nessa mesma visita ainda larguei: “Se algum dia pensarem em vender estas bancadas enormes de madeira…apitem.”
E não é que apitaram mesmo?!
O armazém vai mudar de instalações porque aquelas vão ser alugadas a chineses :-(.
Andei a meter o nariz em todo o lado: escritórios, sótão, as catacumbas. Fiquei não com uma mas com várias bancadas pelo preço de uma gaveta e com outros objectos que, para a maioria das pessoas seriam lixo, mas que para mim fizeram o meu dia. É tão simples fazer algumas pessoas felizes…e eu prefiro este escadote a quantas malas há no mundo da Louis Vuitton.
Sou cliente habitual de um armazém pré-histórico de tecidos no centro de Torres Novas, daqueles armazéns onde trabalharam outrora 60 pessoas (informações do proprietário) e agora só resta o Sr. Fernando, fiel de armazém, com 62 anos e que lá trabalha desde que terminou a 3 classe. Este armazém é uma verdadeira fonte destes objectos a que me refiro. Há uns meses, numa destas minhas visitas ofereci 5€ por 2 malas antigas dos viajantes que lá descobri entre duas prateleiras. Vim logo de lá de malas aviadas e Olá! se não metem um vistão aqui na minha sala, ou para sentar em cima Princesas das Letras, por exemplo. E nessa mesma visita ainda larguei: “Se algum dia pensarem em vender estas bancadas enormes de madeira…apitem.”
E não é que apitaram mesmo?!
O armazém vai mudar de instalações porque aquelas vão ser alugadas a chineses :-(.
Andei a meter o nariz em todo o lado: escritórios, sótão, as catacumbas. Fiquei não com uma mas com várias bancadas pelo preço de uma gaveta e com outros objectos que, para a maioria das pessoas seriam lixo, mas que para mim fizeram o meu dia. É tão simples fazer algumas pessoas felizes…e eu prefiro este escadote a quantas malas há no mundo da Louis Vuitton.
9 comentários:
Que belo negócio do dia!!!
Adoro o escadote...e o móvel.. ;)
Há dias com sorte!!..hehe...
Adorei a bancada da 2ª foto.
Boa compra.
E eu adoro as malas!
Não vais ficar com elas todas para ti pois não?
Aliás, ainda me estás a dever uma prenda de anos...
Sim querida, podes ficar com quantas malas quiseres, embora eu ache que não são apropriadas para fazer-mos as viajens que estou certa que ainda faremos juntas...
...viagens...porra! Tá pior da perna...
Tambem adorei as malas...
fiz anos em Julho....
Beijinhos
AC
Foi bom para o teatro...
O melhor é o teatro arranjar um armazém, vai dar jeito.
sim amori !
também prefiro o escadote aos modelitos Louis Vuitton !
beijinho
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