terça-feira, 8 de março de 2016

Fim de semana Star Wars


Estava farta de não saber quem era Obi Wan Kanobi e Han Solo. De não saber o que era a Estrela da Morte nem conhecer os rebuscados parentescos entre a Princesa Leia, Darth Vader e Luke Skywalker. Star Wars é daquelas coisas que, goste-se ou não, temos de saber do que se fala. É cultura geral. É do senso comum. No fundo é como os Beatles ou o Picasso: existe, é uma instituição, um conhecimento que não nos ocupa megabytes no disco rígido.
Resolvemos então empinar tudo de uma vez. No natal passado comprei toda a saga para oferecer ao meu Jaime, que é o fã dos grandes épicos e dos grandes clássicos, como a Marvel e afins, e o fim de semana passado estacionámos no sofá. Pagámos parquímetro para várias horas e, de acordo com o sábio conselho de Nuno Markl, seguimos a ordem cronológica da saga: começámos pelo episódio 4, seguimos para o 5 e 6. Depois, como a febre Star Wars já tinha tomado conta de nós, ainda vimos o 1º episódio da prequela, o episódio 1. Agora já ninguém me ensina nada, nem me apanha na curva com o tema Star Wars. Já não fico com cara de parva sem saber do que se fala. Vi, com estes olhos que a terra há-de comer o Vader a fazer a grande revelação a Luke - "I am your father!". Não é mito, é mesmo verdade! O cabrão é mesmo pai dele! E mais, às portas da morte, tem assim como que um rasgo de arrependimento e, num acto derradeiro de humanidade, salva o filho do terrível Imperador Palpatine! No próximo fim de semana vamos arrumar com os episódios 2 e 3 da saga e alugar no MEO o novo episódio VII.

Depois de banhados pela luz da Força a nossa vida nunca mais vai ser a mesma, e nunca os deixo de manhã na escola sem proferir, com olhar sério e profundo, o épico desejo "May the Force be with you!".

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