segunda-feira, 31 de março de 2014

ISTO DAVA UM POST - 1

Explicação prévia: esta frase "Isto dava um post" é uma coisa que a Calos e eu dizemos frequentemente uma à outra quando qualquer coisa é parva, ou divertida, ou interessante.
Por isso inauguro hoje esta nova rúbrica.

Deixei o meu i-pad no avião entre Lisboa e Oslo. O Meu Príncipe agarrou nele, pensei que ele o levasse, ele pousou-o no banco ao meu lado, pensou que o levasse eu e ficou lá. O Aguiar deixou no mesmo avião um saco do freeshop com um volume de cigarros.
Assim que demos pela falta começamos a ligar para os perdidos e achados do aeroporto de Oslo a perguntar pelo i-pad e pelo volume de tabaco. Nessa noite ainda não tinha chegado lá nada.
Mas a Calos tem uma aplicação no i-phone que permite localizar, em qualquer parte do mundo, um aparelho i-qualquercoisa. O meu estava no aeroporto de Oslo. Bem, pensámos, se calhar alguém dos serviços do aeroporto o fanou, mas ainda não o levou para sua casa.
Nos dias seguintes a cena repetiu-se, dos perdidos e achados diziam que não estava lá nada, mas a aplicação indicava que ele estava no aeroporto.
Ontem, quando regressámos ao aeroporto de Oslo para voltar para Portugal, o primeiro sitio onde fomos foi à secção de perdidos e achados. Explicámos ao que vínhamos e a menina, muito simpática, foi buscar  a caxa dos i-pads. Era um caixote enorme, com mais de 50 tablets, de todas as marcas e feitios. Mas nenhum era o meu. (O que me pôs a pensar, o que farão a todas aquelas coisas que ficam nos aeroportos e esquecidas nos aviões e ninguém reclama...)
A mesma aplicação da Calos permite por o i-coiso que estamos à procura a apitar até o encontrarem. Tentámos, não se ouvia nada.
A menina disse-nos, então, que tentássemos contactar o encarregado da empresa que trata das bagagens para a TAP. Voltámos ao andar de cima. (Nesta altura já tínhamos subido e descido umas 5 vezes, para ir aos perdidos e achados, ao balcão da TAP e mais o diabo a nove...)
Nesse balcão, ainda antes de pedirmos para falar com o responsável, explicámos a um senhor o que nos trazia. Enquanto falávamos a Calos mandou o i-pad apitar.
E... começámos imediatamente a ouvi-lo. O senhor, no meio de muito riso, lá foi às traseiras ver de onde vinha o apito e volta com um saco do freeshop com o i-pad e o volume do tabaco!!!
Ficamos todos aos saltos! Nem queríamos acreditar.
A tecnologia é uma coisa fantástica.

8 comentários:

wolfinho disse...

Modernices....
O i-pais era uma pena, já o volume de tabaco não lhe fazia falta nenhuma :)

Calos disse...

Podes crer!

Anónimo disse...

Que brutal essa história... Se fosse em Lisboa tenho a sensação que o iPad ia apitar no bolso do tipo do aeroporto que de hora a hora vinha cá fora fumar um cigarro e ver o facebook....

Parabéns catarina, que contes muitos com muito boa disposição e sempre em boa forma.
Beijo grande, paula vedor

Anónimo disse...

Em Oslo esse tipo de coisas funciona mesmo!!! Sabes que uma vez uma colega minha deixou por esquecimento o computador dela no metro a ir para o trabalho. Só quando lá chegou é que percebeu que lhe faltava qualquer coisa! :) Sabes onde estava o computador?!? Nos perdidos e achados do METRO!!! :) Imagina-se alguém encontrar um computador e pensar humm deixa cá levar isto aos perdidos e achados que coitado de quem o perdeu deve estar aflito!

O mesmo aconteceu várias vezes com um outro colega que perdia constantemente a carteira nos táxis. Os srs. ligavam-lhe sempre e iam levar-lhe a carteira onde ele estivesse hehehe...

Não há muito disto por aí! :)

Beijos, já sei que foi fantástica a viagem!

Rache

el che disse...

A meio da história pensei que se achava o Ipad mas os cigarros nicles...
Para mais nos perdidos e achados da Tap.
Espero que o Aguiar ao menos tenham oferecido um cigarrinho lá ao senhor...

Anónimo disse...

Comprovado que está que essa aplicação encontra tudo (até tabaco) , eu também quero uma igual! Isso pode dar um jeitaço para saber onde as minhas filhas "apitam". ASM

Feridas disse...

Não, El Che, no fim de contas nada daquilo estava nos perdidos e achados, nem da TAP nem do aeroporto de Osolo. Acho que não expliquei essa parte bem. De facto o saco estava no escritório da empresa que trata das bagagens para a TAP. Também não devia estar ali, devia estar nos perdidos e achados. Dá a sensação que quem tirou o saco do avião o pousou ali e nunca mais se lembrou. Passados 4 dias não devia lá estar. Foi uma sorte termos procurado lá. Se não fosse a fantástica aplicação nunca teriamos insistido até o encontrar: se não estava nos perdidos e achados, teriamos chegado à conclusão que alguém o tinha levado.

Anónimo disse...

ASM não faças as miúdas apitar! Já viste a vergonhaça! ;-)
Muito bom!

Kate