sexta-feira, 29 de abril de 2011

CASAMENTO REAL

Hoje de manhã perguntei à minha filha:
- Então, princesa, vais hoje ao casamento real?
- Vou.
- Oh, que pena, respondi, eu não vou, não fui convidada.
- Não faz mal, podes vir comigo, no meu convite dizia "Rita e família".

A princesa...

Alguém me sabe dizer o que é que esta senhora tem que eu não tenho, para além dos chapéus parvos? Temos o mesmo nome mas ela ficou com o principe e eu estou fartinha de beijar o sapo...e nada!


Temos bébés no quintal



É verdade. Esta noite alguém cá de casa deu á luz e, pela primeira vez, não fui eu.
A nossa Branquinha foi mãe de seis bébes e, passado algumas horas, continua com aquela cara de "olhem bem o que saíu de dentro de mim!..."



O tio, o Fúria da Noite, não cabe em si de babado.

quinta-feira, 28 de abril de 2011

AS LOUCAS INICIATIVAS DO NINHOU

Prestes a começar mais uma "louca iniciativa do Ninhou", acerca da qual ainda não posso revelar grande coisa, porque ainda está no segredo dos deuses, pus-me a pensar do próprio conceito da coisa. O que será que temos que nos puxa tanto para a maluqueira? Porque é que, de vez em quando, nos passa uma coisinha ruim pelos olhos e nos pomos a dizer: " E se nós...?" E porque é que há logo dois ou três maduros de respondem: "Boa, até podíamos..."
Acho que isto é que faz de Minde a terra espectacular que é, temos uma imaginação sem limites e nenhum projecto, por mais ousado que seja, nos assusta.
Lembro-me de várias iniciativas ao longo dos anos, algumas bastante disparatadas, mas que todas tiveram em comum darem imenso gozo a realizar.
Dos tempos do MAJ houve uma altura em que se iam por no cruzeiro umas grandes letras a dizer BOAS FESTAS pelo Natal. A história durou vários anos e foi-se refinando: no primeiro ano as letras pareciam grandes mas vistas de Minde eram muito pequenas. Foram iluminadas com gambiarras de árvore de Natal, das mais baratas e ordinárias, com um fio eléctrico estendido até à habitação mais próxima. As luzinhas eram tão beras que dois dias depois já uma gambiarra se tinha avariado e já faltava uma perna a uma letra. A pouco e pouco foram-se avariando todas as gambiarras e quando o Natal finalmente chegou já não se entendia o que diziam as letras. Os anos foram passando e, já fartos de substituir luzinhas e gambiarras, chegou à altura em que decidiram fazer uma coisa em grande, que se visse. Foi um sarilho para fazer as letras gigantescas subirem, à força de braços, até ao cruzeiro. As letras foram iluminadas a sério, com lâmpadas. O efeito foi espectacular, mas passados poucos dias alguém foi roubar todas as lâmpadas até onde lhes chegou sem escadote e as letras passaram a ser só a metade de cima. Hilariante.
E outras iniciativas fantásticas: a Feira de Santana dos anos 80, um verdadeiro certame da "Capital do Pullover"... onde é que isso já vai.
As tasquinhas que se fizeram vários anos no mercado, com a participação dos bairros.
As inúmeras tentativas de fazer um presépio de rua como deve ser, tanto no largo da Igreja como no Coreto. Numa resultaram nada de jeito.
O Rock in Minde, quase tão bom como o do Rio, seja no Rio ou em Lisboa.
As várias edições de listas telefónicas de Minde, uma ideia brutal e que chegou a dar bom dinheiro ao MAJ.
As várias edições das marchas de S. João.
Os desfiles de carnaval!!! Esta iniciativa é uma das minhas favoritas, apesar de não ter participado em nenhum porque estava a estudar na altura e calhava sempre em época de exames e frequências, mas lembro-me do que me contavam e como me ficava um amargo de boca por não ter participado. Num dos desfiles um galã da nossa praça desfilou vestido de Tieta do Agreste e fez furor.
E outras que, felizmente, se mantêm e cada vez melhores, como o BTT e o JazzMinde.
É por estas e por outras que não tenho dúvidas em dizer que Minde é uma das terras mais fantásticas do país!

quarta-feira, 20 de abril de 2011

MARCHA GLOBAL DA MARIJUANA




Sob o lema “Contra a crise, legalize” a Marcha Global da Marijuna propõe este ano mais uma marcha a favor da legalização do consumo da canabis.
Apresentam 10 motivos pelos quais a canabis deve ser legalizada e dizem que é uma forma de combater a crise.
Ah, ah, ah! Brutal! A lógica é simples: o pessoal continua à rasca… mas não se importa!

Segundo a MGM são estes os 10 motivos para a legalização:
1 – A proibição não funciona
2 – O consumo de canábis é menos perigoso do que outros produtos legais.
3 - Porque até 1970 foi legal fumar canábis em Portugal.
A canábis tem 1001 utilidades: papel, roupa, medicamentos, combustível, comida, etc. O desenvolvimento de novos segmentos industriais permitiria criar empregos. Voltando a ser legal, o dinheiro arrecadado pelo Estado em impostos sobre o seu comércio pode ser usado em investigação científica, na saúde ou na educação.
4 – Permite criar regras.
5 – As pessoas sempre consumiram canábis e vão continuar a fazê-lo.
6 – Ajuda a melhorar a informação e canábis não adulterada.
7 – Acaba com a perseguição policial de consumidores.
8 – As pessoas saudáveis não devem ser tratadas como doentes.
Aos olhos da lei, os consumidores de canábis são considerados doentes, tendo que consultar um psicólogo. A patologização do consumidor, tratada no âmbito epidemiológico é uma farsa - são vários os casos de atletas de sucesso consumidores de canábis.
9 – Legalizar a canábis é respeitar a liberdade de escolha.
10 – Todos a fumam!

FALAR BEM, FALAR MAL

Confesso que calinadas, pontapés na gramática e erros de ortografia me causam brotoejas.
Às vezes também dou erros, não posso negar. Tenho alguns problemas com os per e os pre e os s e os z. Mas quando não sei como se escreve, tento arranjar um sinónimo para não dar mau aspecto. Como a anedota dos GNR a fazerem um auto de noticia de um acidente rodoviário (o corpo estava na estrada, a cabeça estava no passeio...Oh meu sargento, passeio escreve-se com ç ou com dois ss? Não sei... pumba... a cabeça estava na valeta...).
Mas, às vezes, dizer mal é dizer bem: no mindrico a regra é que a terceira pessoa do plural dos verbos acabe em "em" e não em "am" (trilharem e não trilharam quer dizer comeram, ambrosiarem e não ambrosiaram quer dizer pensaram...).
A explicação disto é a forma de falar tradicional de Minde. É antológica a frase do Sr. Zé do Estaminé: "partem tudo, escavaquem tudo e nã paguem nada".
Claro que a minha avó também tem uma palavra a dizer neste campo.
Segundo ela, no Outeiro é que se falava mal, no resto de Minde falava-se bem.
Ou seja, nas suas palavras lapidares: "Ai do Oiteiro é qu falem munto maul!"

terça-feira, 19 de abril de 2011



Sim, que se sente e espere por melhores dias com paciência, parece que isto do FMI está para durar...

segunda-feira, 18 de abril de 2011

ADIVINHEM...

O que é que isto tem a ver com isto?

Ambos são BLACK EYED PEAS! Aprendi este fim de semana que feijão frade em inglês de diz black eyed peas. Giro, não é? Aprendam que eu não duro sempre!

terça-feira, 12 de abril de 2011

ADORO TER 40 ANOS!!!

É verdade, adoro! E porquê? Por montes de coisas: Porque os meus filhos já são crescidos e já passei a fase das fraldas, dos leitinhos a meio da noite, da tralha sem fim quando se vai de férias, já posso sair quando me apetece, já tenho com quem conversar e trocar piadas de um humor refinadíssimo, como só eles têm. Porque já passei a fase das angustias por falta de emprego, falta de estabilidade económica, falta de casa, falta de... Porque não tenho nada a provar a ninguém e posso fazer o que me apetecer. Posso fazer festas em minha casa quantas vezes quiser, posso vestir os biquinis mais minúsculos e não me preocupar se saem banhas de onde sairem, posso fazer de conta que é carnaval duas ou três vezes por ano e sair à rua com caracois loiros e calças à boca de sino, posso apanhar uma tosga de vir para casa de gatas que ninguém tem nada a ver com isso. Porque me sinto segura para dizer e fazer o que me der na real gana, sem outros espartilhos senão os da minha consciencia. Porque posso vestir tailleurs beijes e leggins prateadas que tudo me fica bem (e se não ficar, temos pena, cada qual veste o que lhe apetecer e quem não gosta coma menos). Porque não admito que ninguém me falte ao respeito seja onde for, no amor, no trabalho, nas relações sociais. Ai de quem ousar pisar o risco, não tenho que aturar senão parvoices que eu quiser. É bom atingir um grau de segurança que nos permite isto tudo. É maravilhoso ser suficientemente madura para me comportar como uma adolescente... e vou continuar a fazê-lo durante o máximo de tempo que conseguir... antes que caia de madura!