GIRASSOL

Vivia do sol, como uma planta.Ficava horas de olhos fechados, na varanda, a face voltada para o sol, descalça e com as palmas das mãos abertas, como se estivesse a fazer uma fotossíntese emocional. Acordava com o nascer do sol e deitava-se no ocaso. Dormia mais no Inverno que no Verão. O cabelo caia-lhe no Outorno e voltava a nascer na Primavera. Quando os dias invernosos se prolongavam, começa a definhar, olhava pela janela ansiosa, como quem espera um soldado da guerra.
Mas quando a Primavera entrava, a vida regressava-lhe aos ossos, sentia como seiva a percorre-la, as pontas dos dedos ficavam-lhe dormentes, como quem tivesse estado muito tempo quieta e fialmente se mexesse.
Nessas alturas cantava ou subia uma serra e gritava muito alto, como se parisse um filho.
Saía para os jardins e deitava-se na relva, de cara para baixo, para cheirar a terra e deixar que o sol lhe aquecesse a coluna.
Foi nese jardim que o conheceu. Foi na Primavera que ele chegou. Os encontros foram breves e nem por isso muito intensos, mas ela sentiu que a regavam, que a podavam e a atavam a uma estaca para finalmente crescer direita.
Com os primeiros ventos ele foi-se, mas ela esperou-o no jardim.
Esperou-o ao sol, ao por do sol e durante a noite. Esperou-o quando veio o vento e levou as folhas das árvores.
Esperou-o durante todo o Inverno.
E quando a Primavera chegou, ele veio, mas ela já tinha criado raízes, tinha-se entregue finalmente à sua existencia vegetal. Dos cotovelos já lhe crescias galhos e folhas e tinha os cabelos emaranhados com pássaros. O sol resplandecia-lhe nos olhos abertos e isso bastava-lhe.

Vou fazer criação de grilos?

Nããã! Vim abastecer-me ao Mercado Abastecedor do Porto para o Festival Optimus Primavera Sound. A sensação com que se fica é que, não há dúvida, esta é uma terra de trabalho.

Eu queria taaaaaaaaaaaaaaaaaaannnnnttttttooooooooooo!!!!!!

Deixa-te de merdas que no próximo fim de semana vais estar a fazer pão com chouriço em Serralves em Festa, ou em Vilar de Andorinho, ou em Alenquer!
Escrita criativa...tsss, tssss, olha a padeira armada em carapau!

ONDE ESTÁ O VERÃO?

Parece que se confirma: O Prof. Anthímio de Azevedo (que, como toda a gente sabe, é o senhor que manda no tempo) já afirmou que é mesmo possivel que este ano não vamos ter verão.
Aposto que isto também foi um corte exigido pela troika.
Raizuspartam!

Feira do Livro

Mesmo à última hora a Princess Pea viu surgir-lhe a oportunidade de estar presente na Feira do Livro de Lisboa com o seu irresistível stand e os seus irresistíveis produtos ilustrados. Foi assim algo de surreal porque o evento inaugurou na passada 5ª Feira e nós vimos confirmada a nossa presença na quanta-feira anterior. Claro que, com todos os planos e mapas da feira mais que determinados, aprovados e reaprovados pela Câmara e restantes entidades oficiais, a nossa presença só foi possível com muitíssima boa vontade do Ex.mo Sr. vice-presidente da entidade organizadora - a Associação Portuguesa de Editores e Livreiros (APEL) - , Pedro Pereira de Silva, que se apaixonou completamente pela Princesa e pelo seu conceito. Estas coisas nem sempre se conseguem através dos santos, mas quando vamos pela mão de Deus a conversa muda de figura.

Ficámos loucas! Tratamos de por tudo a mexer e duas vezes rumámos à capital, ao frio e ventoso Parque Eduardo VII, depois da meia noite, para montar o frágil stand da Princess Pea. Na primeira vez contámos com a preciosa ajuda da Feridas e do seu Maisquetudo, acabadinho de chegar da Romania, mas o stand estava como o meu cérebro em dia de ressaca: não fazíamos nada dele. Na madrugada de Domingo voltamos à carga e lá conseguimos deixar a Princesa digna do seu estatuto muito graças às muitas habilidades bricolísticas (vem de bricolage) do meu ex.mo esposo, fiel embaixador da Princesa em qualquer parte do mundo.
A Princess está lá que é um regalo!

Regalo também são aqueles muitos milhares de livros, ali, a olharem para mim, e a pedirem: leva-me contigo, já! Parece que morri e fui para o paraíso...

Hoje fui fazer um reabastecimento de stock.
Peguei nos meus 3 rebentos a meio da tarde e rumámos ao Parque. Perdemo-nos entre livros para todas as idades e, brutal!, dei 2 dedos de conversa com Valter Hugo Mãe, fi-lo saber o quanto gosto da sua escrita (Ok, com excepção daquela cena da galinha envenenada do Filho de Mil Homens...) e tirei a fotozita da praxe.
Depois, ao fim do dia, encontramos a querida Joana (a fotografa) no Choupana Caffé. Coincidências do caraças! Coincidência?!...Talvez não...porque sítios giros atraem gente gira. Não é Jô? ;-)

Bem hajas Feira do Livro que quando vivia e estudava (?) em Lisboa e te visitava quase todos os dias, tesa como um carapau, estava longe de me imaginar aí com um barraco só meu!

MEDO!

Ouvi hoje de manhã na rádio uma noticia que me deixou apavorada: segundo um artigo publicado numa revista espanhola (com a credibilidade que qualquer coisa vinda de Espanha terá, pois se eles nem bom vento têm...) há uma forte probabilidade de não termos verão este ano.
Oi?
Desculpem?
Quer dizer que vamos passar directamente de um inverno como o passado para um novo inverno sem ao menos o consolo de 3 mesitos de calor para me aquecer os pés e curar as frieiras?
Por enquanto ainda não se adivinha nada de bom: em minha casa ainda circulam lençois de flanela, edredons e cobertores por cima.
MAS NÃO HÁ QUEM TENHA MÃO NISTO?!

Que querida a Eunice Rosado

que me enviou este colarzinho para eu andar com as suas ilustrações ao pescoço.
Como será que ela adivinhou que eu tenho um fraquinho por bailarinas de ballet?! ;-)
...um sexto sentido, talvez...

Sessão de fotos

No fim de semana passado, para além de ter andado os 2 dias em modo procissão e sabrina no pé, também fizemos uma sessão de fotos para decorar as paredes do QUIOSQUE de Torres Novas. Este Quiosque era um quiosque de 2 metros que vendia revistas e que compramos há mais de 12 anos, na esperança que a Câmara de Torres Novas autorizasse a sua ampliação e mudança de ramo para venda de pão e bolos regionais. Demorou 12 anos, passados entre projectos, burocracias, reprovações, mais um papel, mais um pedido...enfim, um nunca mais acabar de papelada e licenças, que finalmente acabarão com a abertura do dito Quiosque ao público no próximo mês. Será um local especial onde o tradicional e o modernino se encontram e caminham lado a lado.

A história é toda inventada mas é uma boa história, e dá personalidade e carisma ao quiosque:
"Há muito, muito tempo uma família com tradição e arte em padaria e pastelaria abriu um quiosque na então vila de Torres Novas para vender os seus produtos. Os homens da família distribuíam pão e bolos por toda a vila em bicicletas, entregando as suas delícias em casa dos clientes. As bicicletas do Quiosque de Torres Novas faziam parte da vida da vila e espalhavam alegria e sorrisos por onde passavam.
Não sabemos se esta história é verdadeira mas, numa boa história, a sua veracidade é o que menos importa. Não é?"

Na passado fim de semana fomos fazer fotos para decorar as paredes exteriores do mesmo. Divertimo-nos muito. A fotografa Joana Patita é fantástica. Obrigada Joaninha!!!
Cá ficam algumas fotos.

Feira do Livro

Mas que diabo andará a Princesa aqui a magicar?!...
Anda com certeza a passar-se com tantos milhares de livros...mas será só isso ?...

Xiça...xiça..

Há alturas da minha vida em que eu devia ser duas, três, sete!...
Bolas, bolas!

IR AO GINÁSIO É SAUDAVEL!!!

Tenho este propósito... ir ao ginásio pelo menos duas vezes por semana. A maior parte das vezes não cumpro... Custa muito, canso-me, às vezes está frio, outras vezes está calor, outras vezes não tenho tempo, mas principalmente a opção que se me põe é esta: ginásio ou sandes de leitão. Geralmente ganha a sandes de leitão.
Por isso já percebi que é sempre melhor ir logo à segunda feira, porque assim tenho a semana toda para ir a segunda vez e já custa menos.
Então, ontem, lá me arrastei.
O meu carro tinha estado ao sol e, apesar de não estar muito calor na rua, estava mesmo quentinho.
Estacionei à frente do ginásio e pensei para os meu botões: vou aqui ficar só um bocadinho, a aproveitar este quentinho. Só um bocadinho, só um bocadinho, só... só... ZZZZZZZZZZZZZZ
Quando tornei a abrir os olhilhos, tinham passado 2o minutos e eu tinha dormido profundamente.
Como vêm, ir ao ginásio à hora do almoço faz bem à saúde!

O MEUMAINOVO INICIOU UMA NOVA FASE DA SUA VIDA

A fase do sorriso metálico.
Como podem ver, ber precisa. Os dentes dele parecem a parte de trás de uma Berlier estampada!
Aqui fica o registo de como estavam os dentes, a ver se daqui a uns meses já notamos a diferença.

 

 

Revista K, a maior de todo o sempre

Numa destas noites de copos, mais propriamente na 1ª noite do JazzMinde, dei comigo a recordar a revista K e a falar dela a uns amigos. A Revista K foi, sem dúvida, a revista mais genial de todos os tempos em Portugal e durou apenas 3 anos, o que só mostra que, em Portugal, tudo o que é bom acaba cedo. (...com excepção, talvez, do 5 para a Meia Noite que é bom e acaba tarde!).

A Revista K viveu no inicio da década de 90 (91,92 e 93) e eu era, ou melhor, fui, ou ainda melhor, continuo a ser, completamente fã e (pasmem-se!) tenho vários exemplares ainda comigo que comprei na altura por 400, 500 e até 650 Escudos, uma fortuna, portanto! Isto prova que, para além do facto de eu já ser nascida nos anos 90, já comprava revistas e de muito bom gosto por sinal.

A Revista K foi fundada e dirigida por Miguel Esteves Cardoso que também escrevia nela com um sentido de humor genial e invulgar e escritores e jornalistas como Vasco Pulido Valente, Carlos Quevedo, Rui Zink, Hermínio Monteiro (editor da Assírio & Alvim que morreu recentemente), Nuno Rogeiro, Constança Cunha e Sá, Pedro Rolo Duarte, Agustina Bessa-Luís, Paulo Portas (criador também ao lado de MEC d' O Independente), a mãe do Paulo Portas (Helena Sacadura Cabral), Rui Vieira Nery e outros, colaboravam com artigos absolutamente inovadores absolutamente irreverentes para o panorama da imprensa na altura.

Mas quem sou eu para falar da grande Revista K? Ok, sou uma possuidora de alguns exemplares completamente impossíveis de encontrar e que devem valer uma fortuna, mas, sobre a K, já está tudo dito aqui:

http://oreinabarriga.blogspot.pt/2008/02/revista-k.html

aqui:

http://bragaparks.blogspot.pt/2007/09/revista-k.html

ou aqui:

http://ler.blogs.sapo.pt/478320.html

Neste último pode ler-se:
"...Portugal teve algumas boas revistas, mas só uma grande revista. Chamava-se Kapa. Não teve um Raoul Fleischmann. Nasceu, durou três anos e morreu. A constelação onomástica ainda hoje encandeia: Miguel Esteves Cardoso, Vasco Pulido Valente, Carlos Quevedo, Leonardo Ferraz de Carvalho, Rui Henriques Coimbra, Edgar Pêra, Manuel Hermínio Monteiro, Agustina Bessa-Luís, Maria Filomena Molder - e isto é só o primeiro número. Não tendo provavelmente o mesmo valor geracional do Spectrum ou do Verão Azul, a Kapa queimou combustível emocional suficiente para ter deixado órfãos e impulsionado alguns ricochetes menores, como a blogosfera; é difícil encontrar um blogger que não tenha uns exemplares guardados (CÁ ESTÃO ELES A FALAR DE MIM!) - no armário ou na cabeça. Os blogues portugueses foram o produto de uma geração de amadores talentosos que se comportavam como se estivessem a ser pagos para aquilo. A Kapa foi o produto de uma congregação de profissionais talentosos que se comportavam como se estivessem a fazer aquilo de graça. O resto era atitude."

Um blog com alguns dos artigos (que não consegue retratar a emoção do charme gráfico único da edição em papel):
http://kapa.blogspot.pt/

e o facebook dos saudosos:
https://www.facebook.com/revistak?sk=wall&filter=2

Estas são as minhas relíquias que sou mulher para emprestar ao Arnaldo Ventura, se ele pedir com muito jeitinho.

 ;-)

Nós mães e essa mania absurda de criar ilusões com um futuro glorioso para os nossos filhos

Eu - Vasco, quando fores grande e fores jogador de futebol internacional, a mãe vai-te ver jogar a Amsterdão e a todo o lado, que nem uma Dona Dolores Aveiro.
Vivi - E a mim?! E a mim?!
Eu - A ti vou ver-te ao hospital, porque tu vais ser uma grande médica pediatra e curar muitos meninos doentes.
Vivi - Não! Vais ver-me ao cabeleireiro!
Eu - Ao cabeleireiro???!!!
Vivi - Sim. Eu quero ser cabeleireira porque tenho muito jeito para fazer penteados.

Noises Off

Comprei este livro na Amazon mas o mesmo veio da "The Book Depository" que, segundo fontes fidedignas como o seu próprio site, parece que é a maior livraria on-line do mundo enviando mais de 9 milhões de títulos em 48 horas e de forma gratuita. Têm como lema "ter TODOS os livros que existem no mercado" em vez de se concentrarem nos best sellers do momento. Pelos vistos foi lá que a Amazon foi buscar este NOISES OFF de Michael Frayn que, segundo consta, é um texto dramático hilariante. Esteve em exibição no CC da Malaposta até há bem pouco tempo, com o título de "Tudo a Nu", e eu não consegui ir ver. SHAME ON ME!
Agora, para castigo, vou ler em inglês e traduzir tudo, tim tim, por tim tim.

Os senhores da "The Book Depository" enviaram também um marcador de páginas com a quantidade calórica de dezenas de alimentos. Um Kebab tem 500, um morango tem 4.
Ppppffffff! Como se isso interessasse a alguém...
Este é aquele tipo de informação que não interessa nem ao menino Jesus,...mas pelo sim pelo não, vai andar dentro da minha mala...

Privatizem a TAP! Já!

Avishai Cohen é um contrabaixista israelita, para muitos "um dos melhores contrabaixistas do mundo", requisitado para os melhores e maiores festivais internacionais de jazz. Este Domingo ia apresentar-se pela primeira vez em Portugal na 9ª edição do JazzMinde - Festival Internacional de Jazz de Minde. Estava tudo prontinho. Algumas centenas de bilhetes vendidos e muitos nas bilheteiras para vender no próprio dia. Espectadores que rumavam a Minde, vindos de todo o país e alguns mesmo de Espanha. A organização estava com um nervoso miudinho mas seguríssima de que tudo iria correr pelo melhor. Tinham preparado tudo, ponderado cada pormenor, sem descuidar nada. A Fábrica estava a postos, som alugado, seguranças contratados, reserva feita no hotel mais IN da região, tapetes persas no chão, piano XPTO tratado! Não foram poupados esforços nem euros para tornar o momento memorável. A  despesa estava feita e o barco na água. Só faltava o comandante do navio.
Mas estava tudo controlado. O senhor tocava em Villeneuve de Rivière, perto de Toulouse no dia 11 de Maio, metia-se num avião e tocava em Minde dia 12 e voltava a meter-se num avião para tocar dia 13 em Hamburg na Alemanha. Tudo bem. Com excepção do facto de o voo que haveria de trazer o senhor de Toulouse a Lisboa na manhã do dia 12 era da TAP e em vez de estar a regressar de França as 12:30, às 15:00 ainda estava em Lisboa para fazer a viajem para lá.
Conclusão: Concerto adiado, centenas de pessoas com uma desilusão tremenda e uma associação de Minde chamada Casa do Povo, da qual, por sinal, eu faço parte, com alguns milhares de euros de prejuízo.

A mim só me ocorre uma coisa a dizer perante esta situação:
Privatizem a TAP. JÁÁÁÁ!
Não estamos todos fartinhos de saber que a gestão pública não funciona?!!!!

PS - ...e até eu, que reconheço a minha fraca erudição no  panorama musical e certamente não iria dar o devido valor à música desta lenda viva do contrabaixo, estou chateada! Queria mesmo jordar os mirones no covano que parece giro que se farta!
Raixtepartissem TAP!!!!

Adoro...

...domingos de botins, a cuidar do jardim, a dar banho à Troika, a re-semear os buracos da relva e a comer na rua com esta vista fantástica.
Adoro este cheiro a eucalipto que me lembra a minha infância e as muitas cabanas que construí num terreno com eucaliptos contíguo à casa dos meus pais.
Adoro ver os miúdos a divertirem-se na rua, com uma bola ou um ancinho na mão, sem passarem o dia agarrados ao computador.
Adoro a vida no campo.

HOJE...

...é, nas palavras do Meumaisquetudo, e cito: "A MELHOR NOITE DO ANO EM MINDE!!!"
Pois é, é hoje.
A primeira noite do Jazzminde é a melhor noite do ano, melhor que o natal, melhor que a passagem de ano e melhor que o carnaval. O pessoal está sequioso e saudoso desde o ano passado (e ainda não está o sofrer danos de ressaca, como vai acontecer amanhã).
E vai começar com um jantarinho "Menino Não Entra" só para a Calitos e para mim, que´para já irmos embaladas!
OH YEEEE!

JazzMinde 2013

Aí está o Jazz Minde 2013, com um grande cartaz.

É na sexta que tudo começa. E normalmente tem começado muito bem, com uma noite mais dedicada aos blues e...à festa.

Sábado será o dia do Jazz.

Para domingo está reservada a estreia de Avishai Cohen em Portugal (sim, é em Minde!). Não é preciso dizer mais nada.

Não faltem, porque arrepender-se irremediavelmente. ;)

 

(e-mail de D. Fonseca)

Mais informações em www.jazzminde.com

O Sr. showrico...

...inaugura hoje a sua época balnear aqui!

Feridas e Calos resolvem

A nossa querida A. Estava enrascada. Precisava de umas meninas de pasta de açúcar para um bolo especial. Feridas e Calos trataram do assunto com a ajuda preciosa da amiguinha Teacher

Até os colombianos de Bogotá gostam de ti, Afonso...

http://www.publico.pt/cultura/noticia/meio-milhao-de-colombianos-passaram-pela-feira-internacional-do-livro-de-bogota-1593171

SCOTLAND (QUASE COM UMA SEMANA DE ATRASO, QUE TENHO ANDADO ATAREFADA)

Placas que estão por todo o lado (para os turistas e pera os pensionistas...)

 



Olhó monstro lá ao fundo...Ah, não, não é...

Alguém tem uma bandolete, por favor...

Depois da visita á fábrica e da prova final, mantem-se: não gosto de whisky.



Casas, lojas e cidades que parecem o cenário de um filme.

1º de Maio - Um dia fora de moda (como quase todos os feriados!)

A 1 de Maio de 1886, realizou-se uma manifestação de trabalhadores nas ruas de Chicago nos Estados Unidos.
Essa manifestação tinha como finalidade reivindicar a redução da jornada de trabalho para 8 horas diárias e teve a participação de milhares de pessoas. Nesse dia teve início uma greve geral nos EUA. No dia 3 de Maio houve um pequeno levantamento que acabou com uma escaramuça com a polícia e com a morte de alguns manifestantes. No dia seguinte, 4 de Maio, uma nova manifestação foi organizada como protesto pelos acontecimentos dos dias anteriores, tendo terminado com o lançamento de uma bomba por desconhecidos para o meio dos policiais que começavam a dispersar os manifestantes, matando sete agentes. A polícia abriu então fogo sobre a multidão, matando doze pessoas e ferindo dezenas. Estes acontecimentos passaram a ser conhecidos como a Revolta de Haymarket.

Três anos mais tarde, no dia 20 de Junho de 1889, a segunda Internacional Socialista reunida em Paris decidiu por proposta de Raymond Lavigne convocar anualmente uma manifestação com o objectivo de lutar pelas 8 horas de trabalho diário. A data escolhida foi o 1º de Maio, como homenagem às lutas sindicais de Chicago. 

Em 1 de Maio de 1891 uma manifestação no norte de França é dispersada pela polícia resultando na morte de dez manifestantes. Esse novo drama serve para reforçar o dia como um dia de luta dos trabalhadores e meses depois a Internacional Socialista de Bruxelas proclama esse dia como dia internacional de reivindicação de condições laborais.

(Fonte Wikipédia)

Para quando um dia dedicado ao pequeno empresário que todos os dias luta contra uma economia de pobreza e um estado que é seu inimigo número um? Para quando um dia dedicado ao patrão que, infelizmente tem muito poucos direitos e muitíssimos deveres e obrigações? Já lá vai o tempo da Revolução Industrial em que o patrão era um papão que vivia, à grande, da exploração dos seus infelizes empregados que tratava abaixo de cão.

Proponho o Dia Internacional das Dores de Cabeça do Patrão que é também um trabalhador, mas com muito menos direitos e muito mais deveres.

Five o'clock tea

O verdadeiro chá das 5 at Ferida's em famílias. E depois é ver o rabo e o pneu a crescer a olhos vistos...